URUGUAIANA JN PREVISÃO

Rubens Montardo Junior

Decadência gaúcha

Em agosto último, dez meses após conquistar uma inédita reeleição, o governador gaúcho Eduardo Leite, precisará lidar com um problema que já se considerava superado com a assinatura do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), isto é, os termos da dívida com a União. Com o corte no ICMS dos combustíveis, o governo perdeu arrecadação, viu crescer os gastos com pessoal na proporção da receita e tenta revisar os termos do acordo da dívida. Sem a renegociação, nas palavras do próprio Leite, a situação fiscal do Rio Grande do Sul fica inviável. Este problema se arrasta pelos últimos 50 anos.  Podemos afirmar que no centro da crise econômica que abala o governo e a sociedade gaúcha, está a dívida pública do Estado. O Rio Grande do Sul é a unidade da federação com gigantesca dívida proporcional. A situação sempre apresenta projetos para aumentar impostos e tarifas públicas, medidas paliativas e que só empurram o problema para frente. Nada que sinalize uma alternativa viável para resgatar a dignidade do governo e o equilíbrio nas contas. Não fora uma medida judicial, pela qual o Governo gaúcho deixou de pagar parcelas da dívida com a União, o Rio Grande já teria mergulhado no caos.

Alguns oposicionistas, com a costumeira demagogia e com os apupos das ditas entidades de classe, evidenciam que são contra aumento de impostos, jogam para torcida, mas não apresentam nenhuma proposta viável, responsável e eficaz para sanear o Estado. Desde o governo Euclides Triches estamos neste dilema. Depois da redemocratização, todos os partidos expressivos no cenário nacional, já ocuparam o Palácio Piratini e não lograram êxito na implantação de programas de recuperação financeira. Em alguns casos tivemos candidatos afirmando que o governador deveria ser eleito em sintonia com o Governo Federal e, assim,  teríamos a grande oportunidade de resolver o problema. Engodo, mentira deslavada! Nosso Estado, que foi disparado o mais pujante da Região Sul (composta por três Estados), hoje olha o Paraná na liderança, Santa Catarina na vice e, nós, na última colocação. A decadência gaúcha é notória na produção, serviços, educação, infraestrutura, saneamento, etc. Algo deve ser pensado, discutido e implementado por um grupo especializado para resgatar o Rio Grande do Sul, tirá-lo da beira do precipício antes que o caos se instale na comunidade gaúcha. Nossos três Senadores deveriam liderar este processo. Acordem! Alguém precisa levantar esta bandeira, com afinco, determinação e inteligência.

Registro

Se aqui estivesse, o ator Miguel Ramos neste dia 29/09, completaria 76 anos de idade. RIP!

Recordista

Este mês de Setembro de 2023 bateu o recorde de chuvas no Rio Grande do Sul. Desde Setembro de 1926 não chovia tanto

Eleições

Começam os primeiros movimentos visando o pleito de 2024, onde serão escolhidos os novos prefeitos e vereadores em todo país.

Vaga

Neste final de mês, ao completar 75 anos de idade, a ministra Rosa Weber se aposenta e abre vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Cogita-se que o favorito para ocupar esta vaga é o senador licenciado, Flávio Dino. Nascido , em 30/04/1968, Flávio Dino de Castro e Costa, 55 anos, é um advogado, professor, ex-juiz federal, ex-governador, atual ministro da Justiça e Segurança Pública e senador pelo estado do Maranhão, o qual governou entre 2015 e 2022. Também, Dino foi presidente da Associação Nacional de Juízes Federais e membro do Conselho Nacional de Justiça.  A indicação ao cargo é prerrogativa do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Niver

Na última terça-feira, dia 26/09, o escritor Luis Fernando Veríssimo completou 87 anos de idade. Vitimado por um acidente vascular cerebral (AVC) em janeiro de 2021, Veríssimo busca recuperar a saúde. Um extraordinário talento, do qual nos privamos!

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