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Esporte Clube Uruguaiana Retornará com Escolinha Jalde Negra
O Esporte Clube Uruguaiana comunicou nesta quarta-feira, 15/9, que irá retornar com as atividades da escolinha de futebol, Jalde Negra. O Clube, que resguarda dezenas de crianças, teve que fechar as portas no início da pandemia, em 2020, e acabou deixando muitas crianças desamparadas.
Segundo comunicado do Clube, as atividades retornarão na próxima quarta-feira, 22/9, e seguirão todos os protocolos de segurança. As crianças devem comparar com máscaras e precisar suas medidas na entrada, além disso, não será permitido entrada de acompanhantes, conforme as orientações COI e FGF que serão adotadas. Os adaptados uma conversa com os diretores, sobre as novas normas empregadas ao clube.
A escolinha que recebe crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, terá aulas segunda e quarta-feira, a partir das 15h. Além da Escolinha Jalde Negra, o Clube também retornará com as atividades para o tempo Sub17, que será composto atletas já selecionados na avaliação feita em 2019. Para estes, os treinos serão terças e quintas, também a partir das 15h.
A Escolinha Jalde Negra funciona desde 2009, acolhendo crianças de forma totalmente gratuita. O objetivo principal do projeto é tirar as crianças das ruas, proteger da marginalidade e dar uma oportunidade de futuro melhor. No ultimo ano, antes da pandemia, o clube tinha 136 criancas participando do projeto.
Para a presidente do Clube, Mirian Vera, enquanto as crianças pegam no campo não está nas ruas fazendo algo errado. "Para os pais é o melhor que eles estão aqui dentro do campo com a gente do que soltos na rua, onde vemos muita coisa ruim acontecer. Aqui a gente mostra para eles o caminho certo. " diz, Mirian. Ela conta que o Clube além de cobrar bom comportamento, também exige boas notas na escola.
"Muitas vezes temos discordâncias até mesmo com alguns pais, porque cobramos muito deles, não passamos a mão na cabeça. Se eles fazem alguma coisa errada o Clube chama atenção. As vezes os pais discordam das punições que damos, como: tirar do treino ou jogo, mas fazemos isso para que eles saibam que precisam andar na linha, queremos que elas se tornem pessoas de bem ".
Além de aprenderem muitos valores dentro da escolinha, os atletas ao crescerem podem passar a compor o time principal do Clube, que participa de campeonatos fora da cidade. Assim, os jogadores têm oportunidades de serem vistos por olheiros de outros tempos. Muitos atletas já foram chamados para jogar em clubes grandes do país, podendo começar suas carreias no futebol.
Em 2019, foi feita a avaliação dos jogadores do ano 2003 para o momento principal Sub17, porém, por conta da pandemia, os atletas selecionados acabaram perdendo o ano. Em razão disso, neste ano, o Clube retornará o trabalho com estes jogadores, ao evitar de fazer uma nova avaliação com o ano 2004. "O Uruguaiana disputar uma Copa e levar eles para o campeonato, para que possa ser visto e não perderem totalmente o ano "diz um Presidente.
O Clube retornará como atividades tendo o apoio da Prefeitura Municipal que irá ceder os estagiários de educação física. Segundo, Mirian, os professores e todas as pessoas que trabalham tanto no sub17 quanto na escolinha, são totalmente voluntárias. "São estudantes de educação física que querem pegar experiência, ou que precisam para seu Trabalho de Conclusão de Curso. Algumas pessoas pessoa por amor ao clube mesmo ". Ela conta que muitos dos professores que já passaram pela Uruguaiana foram chamados para outros tempos, por conta dos excelentes trabalhos feitos no Jalde Negro. Em 2021, o Sub17 contará com o voluntário, Professor Marcelo Samurio.
Sem cobrar mensalidade ou qualquer tipo de taxa dos atletas, o Esporte Clube Uruguaiana acaba tendo que achar outras formas de arcar com custos. Mirian explica que o Clube tira uma renda com aluguel do campo para jogos e outros eventos e com promoções promovidas pelo tempo. Além disso o Clube recebe ajuda de algumas pessoas que fazem doações.
A diretoria do Esporte Clube Uruguaiana conta que uma expectativa de retorno pós-pandemia é poder voltar ao normal, "esperamos aos poucos conseguir retornar as atividades como eram antes, sem tantos protocolos, e podendo ter mais liberdade para trabalhar com as crianças" finaliza, um Presidente.
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