Hospital Universitário do Pampa conquista R$3,7 milhões para o projeto
Genética Ovina
Entidades debatem estratégias para fomento da ovinocultura

Divulgação. imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Arco e Sebrae realizaram encontro para discutir temas como incentivo ao consumo e melhoria na produção.
Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) e o Sebrae apresentaram, na tarde desta quinta-feira, 24/4, um projeto de fomento que visa traçar estratégias para alavancar a ovinocultura nacional e ampliar o consumo da carne de cordeiro no Brasil. Ele é resultado de uma parceria que destaca, entre outros temas, o incentivo da participação das mulheres no negócio e o investimento constante em genética. O plano mostrado pelo Sebrae tem âmbito nacional, atingindo a todos os estados produtores.
O consultor do Sebrae, Gilmar Barboza, relata que foram identificadas seis verticais, sendo a primeira delas vinculada à questão do acesso a mercados. Informações de inteligência setorial buscando identificar o tamanho do setor, número de produtores, valor agregado, foi a segunda vértice identificada. As demais incluem temas voltados à genética, à manutenção de altos níveis relativos aos padrões genéticos da cadeia produtiva; ações relativas ao manejo e às técnicas mais específicas de produção. Já a quinta vertical é relativa a políticas públicas de incentivo ao setor, com impactos na competitividade e a relativa às ações de atuação da cadeia em uma rede de fortalecimento do cooperativismo e associativismo e do relacionamento interinstitucional.
Com base neste levantamento, o Sebrae destacou a necessidade de elaboração de novos produtos e de incentivo ao consumo da carne de cordeiro e lácteos. Neste sentido, o Sebrae sugere a promoção da ovinocultura como agente estratégico de apoio à segurança alimentar dos brasileiros, destacando o quanto a carne de cordeiro e os produtos lácteos derivados se integram aos conceitos de alimentação saudável.
Outro ponto destacado foi a necessidade de o produtor pensar em sucessão familiar. O consultor do Sebrae citou o envelhecimento dos atuais agentes do negócio e que é preciso pensar “em renovar quem está à frente do manejo”. Nesta perspectiva, Barboza também incluiu em sua apresentação o estímulo ao crescimento da presença das mulheres enquanto empreendedoras da cadeia produtiva da ovinocultura.
Indo ao encontro do que a Arco preconiza entre seus associados, o Consultor pontuou que é preciso investir permanentemente em desenvolvimento genético das espécies em estreita cooperação com agentes públicos e privados a fim de difundir a genética como agente de competitividade e rentabilidade para o produtor rural. “Não tem propriedade modelo sem assistência técnica, lançando mão de programas de assistências como AteG e Ali Rural.
Vice-presidente da Arco, Elisabeth Lemos, destacou que a explanação teve como base outros encontros realizados em 2024 e que deram início à parceria. “Depois desta reunião daremos continuidade elaborando o plano de ações. Muitos aspectos foram trazidos e agora temos que avaliar todos estes pontos e nos colocarmos à disposição para trabalharmos neles para obtenção de resultados positivos”, afirmou. A dirigente também agradeceu ao Sebrae pelo desenvolvimento do trabalho que também incluirá, no Nordeste brasileiro, a caprinocultura. Também participou do encontro o conselheiro administrativo da Arco, Eduardo Carvalho.
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