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Consequências da pandemia

Setor aeroagrícola discute cenários e perspectivas cultura do arroz

As consequências da pandemia do novo coronavírus no mercado do arroz, os problemas da seca histórica que atingiu o Rio Grande do Sul (maior produtor nacional do grão) e os desafios e oportunidades para a aviação agrícola nessa cultura. Esses são os temas desta quarta-feira, 13/5, na série Palestra via web, promovida pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e pelo Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag). O evento pela internet será a partir das 16 horas, pela plataforma Zoom, mas com transmissão ao vivo pelo canal do Sindag no YouTube. 

As apresentações estarão a cargo dos presidentes do instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Guinter Frantz; da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho; e da Comissão do Arroz da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Francisco Lineu Schardong, além do chefe da Embrapa Clima Temperado, Roberto Oliveira. A mediação estará a cargo do diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle.

Como nas três edições do Palestra via web até aqui, os empresários participando pela plataforma Zoom poderão interagir com os palestrantes. "A diferença é que esta edição terá transmissão ao vivo aberta no YouTube (onde os internautas poderão comentar ou enviar perguntas por escrito)", ressalta Colle. As outras palestras até aqui tiveram o ao vivo apenas para os associados do sindicato aeroagrícola e somente após foram disponibilizadas nos canais do Sindag.

A iniciativa de debater os cenários nas lavouras importantes para o setor aeroagrícola teve início no dia 22 de abril, com o objetivo de abranger 12 das 17 lavouras atualmente atendidas pela aviação agrícola no País. A estreia foi com o diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Wellington Andrade. No encontro seguinte (dia 29), o foco foi o mercado sucroenergético, com a participação do economista Haroldo José Torres da Silva, da Universidade de São Paulo (USP). Já na última quarta-feira, 6/5, o palestrante foi diretor-executivo da Associação Paulista dos Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas (Florestar), João Pedro Pacheco.

"O Sindag e o Ibravag têm atuado forte para garantir aos operadores aeroagrícolas o máximo de informações que permitam às empresas planejar suas ações para atravessar a crise do coronavírus", ressalta Colle. As iniciativas abrangem ainda uma série de pareceres jurídicos sobre medidas relativas a tributos e relações trabalhistas emitidas pelo governo durante a crise. "Além de mentoria para aprimoramento da gestão de cada empresa para os próximos meses, isso para citar alguns exemplos", arremata.

O setor aeroagrícola não parou durante a pandemia, por ser considerado atividade essencial e imprescindível para garantir produtividade nas principais lavouras brasileiras. "Mas as empresas devem, por exemplo, sofrer com as consequências do dólar alto nos contratos de parcelamento de aeronaves e manutenção dos aviões. Além de precisar estar atentas ao comportamento do mercado para se situarem nas renovações ou busca de novos contratos de prestação de serviços. Sem falar no investimento em estrutura, pessoal e tecnologias, ou em eventuais cortes de custos", conclui o diretor.

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