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Conceitos dos cursos de graduação e instituições estão disponíveis para consulta

Apenas 9,5% dos cursos de bacharelado e licenciaturas em ciências exatas e dos cursos superiores de tecnologia em controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura, produção industrial tiveram desempenho nas faixas 1 e 2, no Conceito Preliminar de Cursos (CPC). Outros 38,3% ficaram acima, nas faixas 4 e 5, numa escala de 1 a 5. A maioria dos cursos brasileiros nessas áreas, 52%, estão na faixa 3.

Esse Indicador de Qualidade da Educação Superior calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) observa quatro dimensões para avaliar a qualidade dos cursos de graduação. Já o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), indicador de qualidade que avalia as instituições de educação superior, registrou 13,5% das instituições nas faixas mais baixas, 66% na média e 20,5% nas faixas superiores. Os dados são referentes a 2017 e foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Inep em coletiva de imprensa na última terça-feira, 18/12, em Brasília.

Cabe ao MEC, por meio da Secretaria de Regulação da Educação Superior (Seres), usar os dados para regulamentação dos cursos e instituições. "Esses dados são de fundamental importância para acompanharmos o desenvolvimento dessas instituições", afirmou o secretário executivo do Ministério da Educação, Henrique Sartori. "Mais de 88% das instituições brasileiras estão entregando aquilo que o MEC pede e até um pouco a mais. O critério que o ministério solicita para aquele que quer entrar na oferta de educação superior tem um crivo alto e não é qualquer projeto que passa. Se deixarmos de lado o 1 e o 2, que representam menos de 10% dessa população de cursos, temos 90% de cursos de adequado para ótimo. Isso reflete que o caminho está bem feito, que as propostas vêm sendo cumpridas e que as instituições públicas e privadas brasileiras estão olhando bem o que deve ser entregue com relação à proposta apresentada ao MEC".

Participaram da coletiva a presidente do Inep, Maria Inês Fini; a diretora de avaliação da educação superior, Mariângela Abrão; e o coordenador geral de controle de qualidade da educação superior do Inep, Renato Augusto do Santos. O Diário Oficial da União (DOU) publicou os conceitos do CPC e IGC com os códigos dos cursos e das instituições, respectivamente. No Portal do Inep estão disponíveis as tabelas com os resultados dos dois conceitos.

"Esses resultados nos mostram que há muitas melhorias. Temos instituições com excelentes resultados, todos eles absolutamente detalhados nas suas variáveis de composição", explicou Maria Inês Fini. "Temos uma ótima oportunidade para que cada instituição reveja os seus caminhos, buscando as análises próprias, o porquê dos seus índices e indicadores, e tenham tudo para retomada e para a melhoria das condições de oferta e do trabalho que fazem na formação dos alunos".

Ao todo, 10.210 cursos e 2.066 instituições tiveram os conceitos CPC e IGC divulgados, respectivamente. Em outubro, o Inep já tinha divulgado o Conceito Enade e o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD). Todos os quatro indicadores de qualidade da educação superior calculados pelo Inep são expressos em faixas, descritas em uma escala crescente de valores de 1 a 5. Os valores brutos atribuídos aos componentes utilizados no cálculo são padronizados e reescalonados para serem expressos em valores contínuos de 0 a 5. Antes do cálculo final, todas as instituições têm acesso aos insumos de cálculo e podem se manifestar no Sistema e-MEC.

Confira todos os dados no endereço www.mec.gov.br.

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