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Segundo Dia D da BNCC destaca a importância das novas tecnologias

Diego da Costa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

A mobilização dos professores, no segundo Dia D da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), foi intensa nas 2.539 escolas do Estado na última sexta-feira, 6/7. O evento, que reuniu mais de 66 mil educadores e teve o objetivo de debater as competências da Nova Base e da construção do Referencial Curricular Gaúcho, destacou a importância da inserção de tecnologias num novo conceito de educação.

Em Porto Alegre, a Escola Fabíola Pinto Dornelles, que conta com 160 alunos, realizou, pela manhã, diversas atividades coletivas para esclarecer e refletir sobre os temas propostos.

Conforme a diretora, Maria Tessele, é preciso mudar o conceito da educação dentro da sala de aula e repensar o papel da tecnologia no auxílio do aprendizado. "As ferramentas atuais, como o celular, devem ser inseridas nas tarefas diárias, e não excluídas. A partir do momento que nós acolhermos a tecnologia, o nosso estudante só tem a ganhar", destaca.

A professora Joseane Rodrigues, também presente nas atividades, explica que o estudo deve estar alinhado com as questões que a sociedade contemporânea precisa resolver. "É muito importante podermos reservar um horário na nossa rotina para fazermos uma reflexão sobre a nova BNCC. Temos que mudar os nossos conceitos para atrair o interesse do aluno", afirma.

Na Escola Araújo Porto Alegre, na Capital, que conta com 400 alunos, a manhã também foi dedicada para o debate em torno do tema. Para a vice-diretora, Elenice Canal, a ideia de que o caderno tem que estar cheio, para significar o volume de aprendizado adquirido, precisa ser derrubada. "É óbvio que o quadro e o giz vão continuar existindo, mas o conhecimento não se resume a isso. A sociedade precisa mudar o seu pensamento", explica.


Sobre a BNCC

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi homologada em 20 de dezembro de 2017 para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. A BNCC serve como referência para a construção e adaptação dos currículos de todas as redes de ensino do país. As redes e escolas seguem com autonomia para elaborar, por meio do currículo, metodologias de ensino, abordagens pedagógicas e avaliações, incluindo elementos da diversidade local e apontando como os temas e disciplinas se relacionam. A BNCC e os currículos têm, portanto, papéis complementares: a Base dá o rumo da educação, mostrando aonde se quer chegar, enquanto os currículos traçam os caminhos.


Referencial Curricular Gaúcho

Com o objetivo de criar uma base comum curricular integrada entre as redes municipal, estadual e privada, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), por meio do Departamento Pedagógico, está buscando junto à União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime) e o Sindicato do Ensino Privado no Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), a criação do Referencial Curricular Gaúcho. Com previsão de consolidação ainda em 2018 e implantação em 2019, o novo projeto visa agregar temáticas regionais como história, cultura e diversidade étnico-racial, de forma complementar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Inicialmente, a ideia é que estas mudanças ocorram na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

Com informações da Seduc.

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