Vestibular
Votação pela volta do vestibular na UFSM é suspensa
UFSM imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Reunião foi suspensa após entrada dos manifestantes.
A reunião em que o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) votaria a resolução que regulamenta novas formas de ingresso aos cursos de graduação da UFSM foi suspensa no final da manhã de quinta-feira, 30/3, após manifestantes ocuparem a Sala dos Conselhos, no 9º andar do prédio da Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Antes de o parecer de vista ser colocado em votação, manifestantes entraram na Sala dos Conselhos pedindo para que o projeto fosse retirado de pauta. Após alguns minutos de manifestação de estudantes e servidores, os conselheiros se retiraram. A reunião, que teve transmissão pelo YouTube, foi suspensa e não há data para ser retomada.
A nova resolução propõe que, além do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) e de outras formas de ingresso já tradicionais, a Universidade passe a adotar o Processo Seletivo Seriado e o vestibular presencial. Se aprovada, também haverá processos seletivos específicos para ingresso de pessoas de comunidades quilombolas; com 60 anos ou mais; atletas de alto rendimento; estudantes medalhistas em competições de conhecimento; pessoas transgênero; pessoas com deficiência; refugiados e imigrantes em situação de vulnerabilidade; indígenas, entre outros.
A mudança nas formas de ingresso começou a ser debatida pelo Cepe em reunião no dia 26 de janeiro. Na ocasião, houve pedido de vistas do processo, visando ampliar a discussão sobre as mudanças propostas.
Na reunião desta semana, foi lido o parecer de vista, que propôs a aprovação parcial da proposta, preservando a oferta de vagas para atletas de alto rendimento, estudantes medalhistas em competições de conhecimento, pessoas de comunidades quilombolas, pessoas com deficiência que realizaram o Ensino Médio em escolas privadas, pessoas com 60 anos ou mais e também para transgêneros, excluindo o Processo Seletivo Seriado e o vestibular.
A justificativa é de que a proposta se baseia em “argumentações e premissas frágeis, aliado a um processo pouco democrático em sua discussão junto à comunidade acadêmica”.
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