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aedes aegypti

Estado já registra 15 mortes por dengue em 2023

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), confirmou, na quarta-feira, 26/4, mais três óbitos por dengue no Rio Grande do Sul e ainda na tarde de ontem, 27/4, mais uma morte foi confirmada, desta vez se trata de uma criança.

Os óbitos confirmados na quarta-feira são de duas mulheres, uma residente em Nova Alvorada, de 85 anos, com comorbidade, e outra residente em Encantado, de 33 anos, sem comorbidades. Ambos os óbitos ocorreram em 15/4. Também faleceu um homem residente em Ibirubá, de 77 anos, com comorbidades, no dia 16/4. A morte confirmada na quinta-feira, foi de uma criança de dez anos, residente em Passo Fundo, sem comorbidade, que veio a óbito no dia 22/4.  O Estado já registrou até agora 15 óbitos em decorrência da dengue.

Uruguaiana segue em alto risco para proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. Neste ano, o município já registrou dez casos confirmados da doença – cinco deles no mês de abril. São pacientes com idade entre 4 e 60 anos que, felizmente, passam bem e não precisaram de hospitalização. Há atualmente 13 casos em investigação.

A Secretaria de Saúde destaca a importância de, no surgimento dos primeiros sintomas, procurar atendimento médico nas Unidades de Saúde da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, pode ser realizado o diagnóstico oportuno e a eliminação dos riscos de agravamento da doença, que pode levar a óbito.

Os principais sintomas são: febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

 A dengue é uma doença infecciosa viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que deve ter sua proliferação controlada no ambiente. A limpeza para eliminação de criadouros com água nos pátios e quintais das residências e a aplicação de inseticida nos municípios são algumas das medidas necessárias. Para a proteção individual, a SES orienta o uso de repelentes e mosquiteiros.

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 8.997 casos confirmados da doença, dos quais 8.265 são autóctones, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados, quando residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.

Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

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