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Cardiologia

Projeto Boas Práticas em Cardiologia disponibilizará tele eletrocardiograma

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - O local recebeu do projeto um notebook e aparelho de ECG para operacionalização do envio e recebimento dos laudos.

Na última quarta-feira, 1/11, a Unidade de Pronto Atendimento Zilda Arns (UPA 24h) finalizou a fase de treinamentos do projeto Boas Práticas em Cardiologia e o colocou em atividade.  

O projeto é desenvolvido e administrado pelo Hospital do Coração de São Paulo (HCor), através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), e passa a oferecer o serviço de tele eletrocardiograma. Nele, o exame realizado na unidade é avaliado por um cardiologista especialista em traçados e o laudo disponibilizado dentro de dez minutos. O serviço estará disponível 24 horas por dia, nos sete dias da semana.  

O projeto é totalmente gratuito e traz agilidade para o início de tratamentos de condições cardiológicas e um olhar especializado. A UPA também recebeu um notebook e aparelho de ECG para operacionalização do projeto. 

O Projeto 

O projeto é desenvolvido pelo HCor em parceria com o Proad-SUS, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a American Heart Association (AHA). Ele consiste na avaliação das taxas de adesão às diretrizes assistenciais no cuidado ao paciente com insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e síndrome coronariana aguda em instituições que participam do projeto Boas Práticas Clínicas em Cardiologia (BPC). 

“O HCor é o centro coordenador e a meta é aumentar a adesão das diretrizes assistenciais de cardiologia em pelo menos 10%, e alcançar como ideal 85% do conjunto de indicadores”, afirma o cardiologista e coordenador do Programa, Fábio Taniguchi. 

Por meio de uma plataforma online, o HCor fornece as ferramentas necessárias para monitoramento dos indicadores e auxilia os hospitais do SUS a oferecerem um melhor atendimento e cuidado ao paciente com doenças cardiovasculares. “Com este programa, o HCor espera auxiliar estas instituições públicas do país no desenvolvimento de estratégias, otimização de recursos, diminuição da morbimortalidade, bem como a reciclagem profissional dos colaboradores que lidam diretamente com estes pacientes portadores de doenças cardiovasculares”, esclarece Taniguchi. 

Os hospitais que alcançarem por 12 meses consecutivos a manutenção acima de 85% do conjunto de indicadores são reconhecidos como centro de excelência em cardiologia. “Para tanto, são avaliados indicadores que são reconhecidos como boas práticas em cardiologia como a prescrição de medicamentos com reflexo no melhor cuidado ao paciente e em melhorias de processos ao longo do tratamento cardiológico no hospital”, explica o cardiologista. 

São exemplos de indicadores a adesão às diretrizes assistenciais de insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e síndrome coronariana aguda. Também é avaliado o tempo médio de permanência hospitalar e as taxas de reinternação e óbito, taxas de adesão dos pacientes ao tratamento clínico prescrito, qualidade de vida e a percepção de saúde dos pacientes. 


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