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Rio Grande do Sul tem a CNH mais cara do Brasil

Divulgação/Detran RS - O Rio Grande do Sul tem um dos maiores custos do país para obter a CNH nas categorias AB, com valor médio de R$ 4.568,96, incluindo exames, aulas e taxas. Em Uruguaiana, o valor pode ser parcelado, mas ainda representa uma barreira para muitos, especialmente jovens e pessoas de baixa renda.
Em 2025, o Rio Grande do Sul registra um dos custos mais altos do país para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias AB (carro e moto), com valor médio de R$ 4.568,96. Esse total inclui todas as etapas obrigatórias do processo, como exames médicos e psicológicos, aulas teóricas e práticas, além das taxas administrativas.
Em Uruguaiana, o custo para obter a CNH nas categorias A e B é dividido em duas etapas principais: exames e aulas. As aulas, que somam R$ 4.055, podem ser parceladas em até 12 vezes sem juros, enquanto a taxa do Detran é de R$ 513, totalizando R$ 4.568,96 para a habilitação nas duas categorias. Para a categoria carro, o valor total é de R$ 2.711,91, parcelável em até 10 vezes sem juros, incluindo taxa administrativa de R$ 420 e R$ 2.291 referentes às aulas e demais custos. Já para a categoria moto, o valor total é de R$ 2.705,84, que compreende taxa administrativa de R$ 420 e R$ 2.285,84 referentes às aulas e demais despesas.
Os custos elevados para tirar a CNH no Rio Grande do Sul são apontados como um dos principais entraves para a habilitação, especialmente entre jovens e pessoas de baixa renda. Segundo pesquisa do Instituto Nexus, 32% dos brasileiros ainda não possuem habilitação devido ao custo, e, entre os que recebem até um salário-mínimo, 81% não têm CNH. Esse cenário contribui para que o RS apresente uma menor proporção de motoristas habilitados em comparação a outras regiões do país, mesmo com o crescimento de 19% no número total de habilitados na última década.
Em resposta a essa situação, o governo federal avalia uma proposta que prevê a dispensa das aulas em autoescolas, o que poderia reduzir o custo da CNH para valores entre R$ 750 e R$ 1 mil. Entretanto, a medida enfrenta críticas de autoescolas e entidades representativas, que alertam para o possível aumento no número de acidentes de trânsito.
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