Parasitismo
Unipampa e prefeitura desenvolvem projeto de avaliação e diagnóstico
Ilustração imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - A ação acontece nas sextas-feiras, das 8h às 11h.
O bairro Francisca Tarragó está recebendo o projeto de avaliação de parasitismo, uma parceria entre Universidade Federal do Pampa (Unipampa) campus Uruguaiana e Prefeitura Municipal. A ação tem como objetivo verificar a incidência do verme chamado Dioctophyma renale, em cães.
De momento, o projeto acontece exclusivamente neste bairro, “devido ao ciclo deste parasita estamos priorizando os bairros que estão sujeitos a alagamento ou fácil acesso ao rio’, destaca a professora Ingrid Machado, responsável pelo projeto.
Para participar o morador deve se dirigir até o Centro de Referência e Assistência Social (Cras), nos dias e horários especificados, levando seu cão em uma guia. A ação acontece nas sextas-feiras, das 8h às 11h, com exceção do dia 29/9, que não haverá atendimento. O projeto acontece até o dia 3 de novembro.
O exame é realizado de maneira rápida. O tutor precisa responder algumas perguntas e o exame em si demora em torno de cinco minutos. “A ultrassonografia é o melhor método para diagnosticar o parasita que geralmente é "silencioso", ou seja, o animal não manifesta sinais clínicos evidentes. Além de ser um exame rápido e indolor”, destaca a professora.
O parasita geralmente é encontrado no rim esquerdo, onde cresce, degenerando todo o parênquima renal. Se o animal for parasitado pela fêmea e pelo macho, a fêmea libera ovos férteis na urina do animal que fará a perpetuação do ciclo do animal. O tratamento para o parasitismo é a retirada cirúrgica do rim (nefrectomia). Dependo o parasita pode romper a cápsula renal e ficar livre cavidade abdominal, parasitando outros orgãos.
O projeto tem como meta atender 600 cães, para que se possa ter uma amostra representativa da população de cães do bairro. “A ideia é monitorar os cães para verificar se existe algum risco para os humanos, já que apesar de raros, há relatos da ocorrência desse verme em humanos”, revela Ingrid.
A ideia do grupo é que possa realizar esse movimento também em um sábado, para que se tenha uma maior adesão, visto que a procura ainda está baixa. Participam do projeto um residente e dois alunos da graduação do curso de Medicina Veterinária.
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