Uruguaiana participa da 5ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir), que ocorre de 15 a 19/9, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. DiPablo Machado, convidada especial por sua trajetória social e política na Fronteira Oeste, representa a cidade e os movimentos sociais do município durante os debates. 

O Rio Grande do Sul levou 33 representantes à conferência, mas apenas ela representa a Fronteira Oeste, por não haver delegados oficiais da região. Diante disso, DiPablo participa como convidada especial, representando a instituição Mãos da Diversidade. 

Sua participação garante que Uruguaiana esteja inserida nas discussões sobre políticas de igualdade racial em nível nacional, permitindo que a perspectiva local influencie decisões e estratégias do evento. 

DiPablo ressalta a importância de levar o olhar da Fronteira Oeste às decisões nacionais: “Como convidada, tenho a oportunidade de contribui para a construção do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, representando a população trans e os movimentos sociais locais”, comentou reforçando o papel da diversidade na formulação de políticas públicas inclusivas.  

Significado político e social  

Organizada por sociedade civil e poder público, a conferência é um marco das políticas de promoção da igualdade racial. A 5ª edição consolida o caráter participativo do evento e promove a integração entre diferentes regiões do país, garantindo que cidades como Uruguaiana tenham representação nas decisões de alcance nacional.  

Programação  

Durante o evento, os participantes assistem a painéis temáticos, grupos de trabalho e plenárias, além de visitar a feira de expositores. Entre os temas discutidos estão justiça tributária, afroturismo pelo programa Rotas Negras e fortalecimento dos Conselhos de Promoção da Igualdade Racial. Reuniões estratégicas com lideranças e representantes governamentais também ocorrem ao longo da conferência.  

Plano Nacional  

A Conapir influencia diretamente o Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, definindo ações e metas para reduzir desigualdades e combater o racismo estrutural. O processo é participativo, reunindo delegados, convidados e observadores de todas as regiões do país para elaborar propostas concretas e aplicáveis.