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Saúde

Volume de chuva aumenta riscos do mosquito da dengue

Suzielle Pivetta - JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Com a incidência de chuvas, o Rio Grande do Sul entrou em estado de alerta. Foto


2024 iniciou com um aumento significativo de chuva em algumas regiões. Em Uruguaiana, por exemplo, choveu cerca de 130 milímetros entre terça e quarta-feira (9 e 10/01). Com a incidência de chuvas, o Rio Grande do Sul entrou em estado de alerta para o aumento de registros da doença. De acordo com as informações divulgadas pela Vigilância em Saúde do RS nas duas primeiras semanas de 2022, foram registrados 63 casos confirmados, em 2023, foram 42; e em 2024, 216. Um aumento de 414,29% em comparação com as primeiras duas semanas de 2023.
O departamento ainda afirma que outro fator de atenção é a ocorrência de casos confirmados de dengue durante todos os meses do ano – anteriormente, ocorriam somente nos períodos de calor. Isso demonstra que não há mais sazonalidade na circulação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença. Um dos fatores que predispõem o aumento, é a presença do El Niño, que aumenta as chuvas e a temperatura.
Em todo o ano de 2022, o Rio Grande do Sul apresentou 66.812 casos confirmados e 66 óbitos. Em 2023, o Estado apresentou um número total de casos confirmados, até o momento, de 38.221 e 54 óbitos em razão da doença. Apesar de o número absoluto de óbitos ter sido menor do que no ano de 2022, a análise de dados demonstra uma elevação na letalidade da doença, considerando o número de casos confirmados.
Uruguaiana
Em 2022, a dengue fez uma vítima no município de Uruguaiana, uma criança de quatro anos de idade. Já em 2023 o cenário foi diferente, não houve registros de morte pela doença, mas os casos positivos foram preocupantes. Conforme o Boletim Epidemiológico fornecido pela Secretaria de Saúde, Uruguaiana teve 34 casos confirmados, 229 descartados e 267 suspeitos. Os pacientes foram diagnosticados após procurem atendimento junto ao sistema de saúde da cidade e serem submetidos a exame de análise. De acordo com informações da responsável pela Vigilância da Dengue, Laura Mascia, o primeiro levantamento de 2024 deve ser feito na próxima semana.
Sintomas
Os sintomas da dengue são semelhantes à de outras doenças e isso acaba atrapalhando o diagnóstico precoce. Incluem febre alta — acima de 38° — acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo, nas articulações e fraqueza; cansaço extremo, a dor atrás dos olhos, erupção, coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, náuseas, vômitos e dores abdominais; não há sintomas como catarro e tosse. As formas graves da doença, como a síndrome do choque da dengue e a dengue hemorrágica, apresentam dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Caso note algum desses sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível.

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