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OPERAÇÃO

Operação apreende e bloqueia bens de família investigada por tráfico drogas

Divulgação/PF imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Em Uruguaiana, 16 mandados foram cumpridos

Em 2019, os parentes chegaram a ser condenados a penas de três a 10 anos de prisão, mas todos eles receberam progressão de pena para o regime semiaberto, porém, o pai e o filho fugiram após o benefício.


Integrantes de uma organização criminosa, especializada no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, foram alvos da Operação Talha Dupla, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira, 20/8, em Uruguaiana, Pelotas e Florianópolis. Em Uruguaiana, 16 mandados foram cumpridos ao longo do dia. As investigações iniciaram após a apreensão de R$ 1 milhão de reais, transportado por uma jovem em duas malas, em novembro de 2022. Na época, ela foi conduzida para a PF em Jaguarão fato que deu início à apuração.

 
Ainda segundo a polícia, a partir das diligências e levantamentos realizados, a PF constatou que o dinheiro tinha relação com o tráfico internacional de drogas e tinha como origem a região de Uruguaiana, local que o grupo criminoso atua fortemente.

 
Operação
Conforme a PF, houve bloqueio de R$ 24,5 milhões em contas bancárias ligadas aos investigados. Em Uruguaiana, foram apreendidos um revólver, duas pistolas e uma espingarda, o que resultou na prisão em flagrante de um homem por posse ilegal de arma de fogo. Ainda no município, houve o sequestro de um imóvel e outro, foi sequestrado em SC. A ação também resultou no confisco de cinco automóveis.

 
O esquema
O esquema de tráfico de drogas, conforme a PF, era comandado por um homem que contava com a participação de sua esposa, filho e sobrinho. Esta é a segunda vez que a família foi alvo da PF. Em 2015, houve a Operação Plano Alto, que apreendeu quase 900 quilos de cocaína em duas ações contra o grupo. À época, seis homens foram presos, incluindo pai, filho e sobrinho. A mãe só foi detida em agosto de 2019, em Uruguaiana, após figurar na lista de procurados da Interpol.

 
Os parentes chegaram a ser condenados a penas de três a 10 anos de prisão, mas todos eles receberam progressão de pena para o regime semiaberto, porém, o pai e o filho fugiram após o benefício. Atualmente, ambos estão foragidos. Não é descartado que a dupla se esconda em países vizinhos, como Paraguai, Uruguai ou Argentina.

 
Na manhã desta terça-feira, 20/8, um mandado de busca e apreensão foi efetuado na casa onde mora a matriarca da família. O sobrinho não foi alvo da Operação Talha Dupla.

 
Conforme as forças de segurança de Uruguaiana, a família teria vínculos com uma facção com base no Vale do Sinos, mas que também criou ramificações na fronteira Oeste. O pai, no entanto, seria considerado integrante de alto escalão na hierarquia do grupo criminoso, respondendo ainda para a organização paulista Primeiro Comando da Capital (PCC)

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