PRIMEIRO TRIMESTRE
Abordagens do 1º BPAF resultaram em quase 300 prisões
Michelle Khouri/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Também se destacam apreensões, recuperação de veículos e fiscalizações relacionadas à Lei Maria da Penha.
O 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (BPAF) abordou 13 837 pessoas e fiscalizou 6 613 veículos nos três primeiros meses de 2023. Foram realizadas 409 visitas de fiscalização do cumprimento das medidas protetivas de urgência pela patrulha Maria da Penha. Essas ações resultaram em 278 prisões em flagrante e 15 capturas de pessoas que estavam foragidas do sistema penal, totalizando 293 pessoas retiradas das ruas.
Os dados são do Boletim de Produtividade do Batalhão, que destaca ainda a recuperação de 12 veículos furtados ou roubados e apreensão de 10 armas de fogo, 19 armas brancas (como facas e facões), e 0,8 kg de drogas diversas.
Também foram lavrados 126 termos circunstanciados e confeccionados 205 boletins de ocorrências. Foram realizadas ainda 225 barreiras /operações e 3 775 intervenções policiais na área urbana e rural, desencadeadas a partir de ações coordenadas e previamente planejadas por meio de análise criminal.
De acordo com o comandante do 1º BPAF, major Laerte Soares Maciel, a divulgação dos dados tem o objetivo de “informar a comunidade sobre as ações do Batalhão, que às vezes não chegam ao conhecimento da população, fazer um balanço das ações e principalmente, tem a intenção preventiva”. “Demostra nossa missão constitucional do policiamento ostensivo preventivo”, diz.
Os números são vistos como significativos e positivos pelo Batalhão. “Em razão das peculiaridades do município, os números apresentados representam um reflexo da atuação qualificada do 1º BPAF”, diz a capitão Amanda Cavalcante, comandante da 1ª Companhia de Policiamento do 1º BPAF e responsável pela análise e pela criação das estratégias de policiamento do Batalhão em Uruguaiana.
“Quando se fala em policiamento preventivo, a questão do resultado em “produtividade” é relativa e complexa para ser avaliada em números brutos. É preciso levar em consideração que em um universo ideal, o rigor da legislação e suas respectivas punições deveriam ser suficientes para inibir por exemplo o porte de arma ilegal ou a posse de substância entorpecente. A presença policial se faz necessária para prevenir condutas criminosas. Acontece que a partir do momento que o agente criminoso atua, a Brigada Militar precisa se colocar em condições de combater as ações delituosas para levar a sensação de segurança à população e demonstrar as consequências do descumprimento das leis. Os números apresentados representam esse trabalho desenvolvido, se mostram como uma prestação à comunidade e uma parabenização ao efetivo”, avalia a policial. “Muitas prisões e apreensões realizadas são decorrentes das mais de 13 mil abordagens em pessoas e mais de seis mil veículos fiscalizados. Outro número importante é o de fiscalização das vítimas com medidas protetivas decorrentes da Lei Maria da Penha. Significa os olhos da Brigada em nome da Justiça, sempre atentos às condições decorrentes da violência doméstica”, finaliza.
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