Apesar do agravamento da pandemia causada pelo novo coronavírus, do assustador número de óbitos registrados nos últimos dias e do sistema hospitalizar sobrecarregado e à beira do colapso, a consciência e o bom senso ainda passa longe de muitos uruguaianenses. Prova disso foi que neste final de semana até casamento clandestino foi flagrado pelas equipes de fiscalização.

Casamento clandestino

O casamento acontecia na Igreja Assembleia de Deus localizada na Rua Dr. Maia, no centro da cidade, na noite de sexta-feira, 2/4. Quando a equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semude) chegou ao local encontrou pelo menos 45 pessoas participando da cerimônia de forma irregular. Entre os presentes, inclusive, estavam crianças.

A festa acabou e a igreja foi multada em 2 mil URMs (Unidades de Referência Municipal), o equivalente a R$ 6.970,00. O pastor responsável pela celebração se recusou a assinar o auto de infração.

Festa clandestina

No início da madrugada de sábado, 3/4, a Central de Operações da Guarda Municipal recebeu uma denúncia anônima acerca de uma festa na Vila do Itapitocaí, no interior do município. No local, um sítio, havia diversos veículos e 22 pessoas maiores de idades, que não faziam uso de máscaras e consumiam bebidas alcoólicas e um show de música ao vivo. Todos foram identificados e seus nomes encaminhados ao Ministério Público nesta segunda-feira, 5/4. O dono da propriedade foi multado em 3 mil URMs, equivalentes a R$ 10.455,00.

Carreira clandestina

Ainda no sábado, por volta de 16h15min, a Guarda Municipal interrompeu uma corrida de cavalo no bairro Hípica I. Ao chegar no local os agentes se depararam com aproximadamente 80 pessoas que, tão logo perceberam a presença da Guarda tentaram fugir de motocicleta, à cavalo, usando carroças, bicicletas e outros a pé. De acordo com a Guarda, em razão do local de difícil acesso não foi possível abordar todos os presentes. Foram abordados os motoristas de dois carros e uma motocicleta. Os três foram autuados administrativamente pelos agentes de Trânsito já que não possuíam carteira de habilitação.