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Morte de moradora da Marduque foi latrocínio

O delegado Enio Tassi, da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) concluiu ontem, 25/5, o inquérito policial que apurou a morte de Marina Barbosa Arena, de 58 anos, ocorrido no dia três de abril, no bairro Mascarenhas de Moraes.

Tassi concluiu que se tratou de um crime de latrocínio, ou seja, que Marina foi morta durante um roubo. Ele indiciou Diériki Pereira Gomes, de 22 anos, conhecido como 'Duca'. Ele já está preso pelo crime há um mês e pode ser condenado a 30 anos de prisão, de acordo com o artigo 157, parágrafo 3º do Código Penal.

De acordo com o Delegado, uma televisão foi roubada da vítima na ocasião. A investigação apontou que o equipamento eletrônico foi trocado por drogas em uma boca de fumo. O conjunto probatório contra Duca inclui ainda o depoimento de várias testemunhas que, entre outras informações, o viram na casa de Marina no momento do crime.

Ao ser preso, Duca fez uso do direito de não prestar depoimento formal. Informalmente e bastante alterado, ele negou ser o autor do crime, mas não foi capaz de apresentar um álibi para o momento do crime.


Crime

Marina foi encontrada morta, por um vizinho, na Rua Benjamin Constant. Ao chegar no local, a Polícia Civil encontrou a vítima sentada no quarto, escorada na cama, e usando somente uma camisola. A arma do crime foi uma faca de mesa, que foi apreendida pela polícia.

O laudo de necropsia apontou que ela recebeu oito facadas em um lado do pescoço e cinco do outro, além de golpes na região superior do peito. A morte ocorreu por asfixia mecânica, depois que uma das facadas atingiu a traqueia da vítima, que se encheu de sangue e ela não conseguiu respirar.


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