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Ministério Público

MPF denuncia Roberto Jefferson por tentativa de homicídio

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O ex-deputado federal Roberto Jefferson foi denunciado por quatro tentativas de homicídio, resistência qualificada, posse de arma de fogo e munição de uso restrito e permitido, além de posse e adulteração de granadas. A denúncia foi realizada pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, 7/12.

No dia 23 de outubro deste ano, quatro policiais federais foram recebidos a tiros e explosivos ao cumprir mandado de prisão no endereço de Jefferson na região serrana do Rio de Janeiro. Os agentes tinham ido à casa do ex-parlamentar para cumprir ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, pois usava tornozeleira eletrônica e vinha descumprindo a decisão judicial.

No portão de casa, pelas câmeras de circuito interno de segurança, Jefferson grava um vídeo dizendo que não iria se entregar e se posicionou na varanda da casa lançando contra os policiais uma granada adulterada com pedaços de pregos cortados envoltos por fita adesiva. Após o lançamento do artefato, ele sacou uma carabina e começou a atirar em direção aos policiais, efetuando 30 disparos e esvaziando o primeiro carregador. Mesmo com os gritos de "policial ferido", Jefferson não cessou o ataque. Em seguida, ele lançou mais duas granadas na direção dos policiais e iniciou nova sessão de tiros de carabina, com cerca de 30 disparos na direção dos agentes federais.

Após se entregar e passar a noite na sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio, Jefferson passou por audiência de custódia no dia seguinte, 24 de outubro, e foi encaminhado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Complexo de Gericinó. O presídio é o mesmo para o qual, no dia 13 de agosto do ano passado, Jefferson foi levado em ação que investiga atos antidemocráticos na qual ele é réu.


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