O Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM) terá uma nova sede em breve. A mudança será para o prédio que abrigava a Escola Estadual Getúlio Vargas, no bairro Bela Vista. O educandário foi desativado em janeiro deste ano e cedido à Brigada Militar. A entrega formal do espaço ocorreu nesta quarta-feira, 16/7, em evento no salão nobre da Prefeitura, com a presença dos secretários estaduais Danielle Calazans (Planejamento, Governança e Gestão); Bruno Silveira (adjunto de Planejamento, Governança e Gestão); Fabricio Guazelli Peruchin (Justiça, Cidadania e Direitos Humanos), e do deputado estadual Frederico Antunes (PP).

O sargento Igor Kulich, comandante do Pelotão, destaca que a nova sede trará diversas vantagens operacionais e logísticas. Atualmente, o Pelotão Ambiental está instalado em um prédio cedido pela Prefeitura no bairro Cidade Alegria desde 2002, cuja estrutura exige reformas custosas. “A mudança para a antiga escola é uma alternativa viável, com melhor localização e potencial para atender às necessidades operacionais do pelotão”, explicou Kulich.

Entre os benefícios está a localização central da nova sede, que aproximará o trabalho dos policiais da população e ampliará a visibilidade da patrulha. A proximidade com o rio Uruguai também facilitará a fiscalização ambiental da orla, otimizando o deslocamento das equipes e o uso de embarcações.

Antes da mudança, o prédio passará por reformas para adaptação, como entrada para viaturas, pintura com identidade visual do pelotão, organização do espaço para embarcações e estruturação de escritórios. A previsão é que a mudança ocorra no início do próximo ano, conforme liberação de recursos.

O Pelotão Ambiental atua na fiscalização de crimes ambientais, proteção da fauna e flora, combate ao desmatamento ilegal, poluição, pesca predatória e maus-tratos a animais, além de promover ações educativas junto à comunidade. A nova sede promete ampliar a agilidade e o alcance dessas atividades.

Prédio desativado por baixa demanda
A Escola Estadual Getúlio Vargas foi desativada devido à queda no número de alunos. Em 2024, a 10ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) registrou apenas 26 matrículas no local, o que motivou a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) a encerrar suas atividades. Os estudantes foram transferidos para outras escolas da rede pública, em um processo de reorganização do ensino na cidade.