Operação Kairós
Polícia Federal deflagra operação contra quadrilha especializada em crimes financeiros
divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, 14/2, a Operação Kairós, que visa combater crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e mira em uma organização criminosa voltada para a prática de câmbio ilegal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
A Operação ocorreu em Uruguaiana, São Borja e Quaraí, com objetivo de desarticular o grupo criminoso que vem atuando na região da fronteira oeste. Na ação, um homem foi preso.
Foram cumpridos, no total, nove mandados de busca e apreensão, sendo oito em Uruguaiana – nos bairros Santana, Nova Esperança, Vila Júlia, Ipiranga e Francisca Tarragó – e um em Quaraí. Quarenta policiais federais executaram ordens judiciais para apreensão de automóveis, embarcação, imóveis e valores em contas bancárias vinculadas a 11 pessoas físicas e jurídicas, até o limite de R$28,5 milhões.
Durante o cumprimento dos mandados de busca foram apreendidos R$475 mil, US$ 67 mil (aproximadamente R$349 mil), $ 521 mil pesos chilenos (em torno de R$3,4 mil), $ 267 mil pesos uruguaios (em torno de R$35,5 mil), e $ 14 milhões em pesos argentinos (cerca de R$378 mil). Também em Uruguaiana, durante o cumprimento de um mandado no centro, um homem de 52 anos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
De acordo com a PF, a investigação iniciou em março de 2022, a partir da apreensão de AR$5 milhões pela Polícia Rodoviária Federal. O montante era transportado escondido em um veículo que transitava no sentido São Borja, e foi abordado na BR-472.
As equipes apuraram que havia um grupo criminoso operando irregularmente no mercado de câmbio na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Segundo o órgão, os investigados utilizavam doleiros e fornecedores estrangeiros para internalizar pesos argentinos e dólares americanos no Brasil, para comercialização em território nacional. Em um período de aproximadamente quatro meses, foram negociados mais de AR$210 milhões pelo grupo investigado.
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