O Polo de Ensino de Santa Rosa da Brigada Militar em conjunto com o 4º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (4º Bpaf) realiza entre os dias 17 e 31 de outubro a décima edição do Curso de Unidades Especializadas de Fronteiras. Participam do treinamento nove policiais de Uruguaiana: quatro militares do 6° Batalhão de Polícia Choque (6º BPChq), um da Força Tática do 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (1° Bpaf), um militar do 2° Pelotão de Polícia do Exército e três agentes da Polícia Federal.

Coordenado pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério Da Justiça e Segurança Pública e realizado no Comando Regional de Polícia Ostensiva Fronteira Noroeste, o curso tem carga horária de 104 horas aula. São trabalhadas matérias como gestão da informação em segurança pública; técnicas de entrevista; procedimentos frente a ocorrências fronteiriças e georreferenciamento aplicado à segurança pública.

Também são ministradas aulas de identificação veicular e principais fraudes associadas; atendimento pré-hospitalar tático; tiro policial e táticas para confrontos armados; técnicas de abordagem policial; técnicas de patrulha e comunicações policiais; policiamento em embarcação; natação utilitária; técnicas de imobilização; condução e princípios de sobrevivência e introdução aos princípios de busca na cinotecnia policial.

O objetivo da instrução é propiciar aos profissionais que constituem as unidades especializadas de fronteiras as competências necessárias para que possam realizar atividades de defesa, inteligência, fiscalização e controle aduaneiro. Além disso, exercer a prevenção e a repressão de ilícitos nos Estados que fazem fronteiras com os países sul-americanos.

De acordo com o policial do 6º Batalhão de Choque que participa do curso, soldado Eduardo Diaz, esse tipo de capacitação é de extrema importância, devido à especificidade da atuação policial na faixa de fronteira. Segundo ele, a área de divisa é a porta de entrada de vários ilícitos no País e ocorrem diversos crimes como contrabando, descaminho, tráfico de armas e pessoas, furto e roubo de veículos.

"As técnicas desenvolvidas ao longo do curso permitirão uma melhor resposta à sociedade através da repressão qualificada ao crime organizado. Além disso, o curso proporciona a integração entre as forças de segurança, estreitando os laços de cooperação entre as instituições", afirma Diaz.