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Médico intimida interventora da Santa Casa

Em postagem em uma rede social, o médico Jorge Ribeiro manifestou descontentamento com a intervenção e ameaçou com "lei médica" eventuais profissionais que sejam contratados pela interventora da Santa Casa.

Na última terça-feira, 08/01, o médico Jorge Ribeiro, manifestou irritação com ações do Executivo na administração da Santa Casa, dizendo "não somos iguais, somos diferentes e deve-se respeitar as diferenças". Ribeiro deixou claro ser inadmissível uma revisão salarial, complementando que os salários pagos atualmente são inferiores aos salários que pagam para médicos em cidades de fronteira. O clínico ainda alertou possíveis substitutos que eventualmente venham a ser contratados, que não podem assumir as funções exercidas atualmente pelos médicos do município, pois estarão sujeitos a "lei médica durante 5 ou 10 anos" (sic).

Ribeiro reclama que, mais uma vez, a conta vai ser paga por aqueles que dão a vida a santa casa, e diz ser a favor de uma "gestão equilibrada e que consiga melhor resultado com melhor eficiência e melhor qualidade". Querer achatar os profissionais que atuam há mais de 20 anos é fácil. Difícil é gerir e equilibrar as contas com dignidade e respeito" (sic).

Jorge disse o prefeito Ronnie Mello não tem argumentos e se iguala ao antecessor "Infelice", especialmente quando diz que vai diminuir valores, e quem quiser que vá embora, acrescentando que há uma clara tentativa de esconder o passivo, especialmente os valores devidos aos médicos e funcionários.

Procurado por nossa reportagem, o médico Jorge Ribeiro disse que suas manifestações foram de um cidadão inconformado, e que está pronto para colaborar com a intervenção.

A interventora Thaís Aramburu não atendeu a reportagem e, posteriormente, a assessoria de comunicação do Executivo disse que ela não se manifestaria.

O médico Oscar Blanco, indicado por Jorge Ribeiro como conhecedor da "lei médica", não tendeu nossa reportagem.

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