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Período de convenções partidárias começa amanhã

Começa amanhã, 20/7, e segue até o dia cinco de agosto a temporada das convenções nacionais eleitorais, eventos que os partidos são obrigados a realizar para a escolha dos nomes que vão disputar a Presidência da República, Senado, Câmara dos Deputados, Governadores e deputados estaduais e distritais. Até o momento, o cenário político nacional é de muitas indefinições, e os nomes e as chapas que devem disputar o Planalto, ainda são incertos.

As convenções começaram já na sexta-feira, com o PDT, de Ciro Gomes. O PC do B deve escolher se lança ou não Manuela D'Ávilla como candidata à presidência no dia 1º de agosto.

No dia dois, o MDB deve confirmar o nome do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como candidato. O PSDB deve escolher Geraldo Alckmin no dia quatro e, no dia cinco, o último para a realização das convenções, o PSB deve escolher em qual rumo caminhará no pleito. Os demais partidos ainda não divulgaram as datas de suas convenções nacionais.


Incertezas

Especialistas apontam que esta eleição será marcada pela incerteza. De acordo com o especialista em Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas, Sérgio Praça, é impossível saber agora qual candidato será escolhido para a disputa de um segundo turno presidencial, por exemplo. Ele ressalta que o jogo político é muito diferente dos outros pleitos presidenciais disputados nos últimos anos. "A incerteza eleitoral desse ano é muito alta e isso incentiva os partidos a lançarem suas próprias candidaturas. Ao contrário das últimas cinco, seis eleições presidenciais, o cenário hoje é muito incerto. É impossível dizer hoje quem irá para o segundo turno", ressaltou.

Se comparada com eleições passadas, esta tem ainda outro diferencial: são os possíveis lançamentos de candidaturas próprias de partidos que tradicionalmente estiveram apenas na composição das chapas de outras siglas, caso do MDB, PC do B e DEM.

Por isso, nada impedirá que um candidato, que hoje se encontra longe da preferência do eleitorado, seja um dos representantes escolhidos para a votação de segundo turno das eleições, como explica o especialista da FGV, Sérgio Praça. "Mesmo o Henrique Meirelles, do MDB, ele tem um por cento agora nas pesquisas. Mas, ele vai ter bastante tempo no horário eleitoral. Quem sabe ele não vai para 10%, 15%? Não acho impossível, não. Então, o partido tem pouco a perder hoje em lançar um candidato assim", disse.

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