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Cobertura vacinal contra sarampo está baixa em Uruguaiana

Ana Diana/iStock imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Com o recente caso de sarampo no estado e a queda na cobertura vacinal em Uruguaiana, é essencial que a população busque regularizar a vacinação.

Em janeiro, o Rio Grande do Sul registrou um caso de sarampo, uma doença anteriormente erradicada. Nesta quarta-feira, 23/4, um segundo caso foi confirmado, reacendendo o alerta sobre a importância da vacinação. 

Os dois casos registrados são importados, ou seja, os pacientes contraíram a doença fora do país. No caso registrado em janeiro s e trata de uma criança de três anos, sem histórico de vacinação, proveniente de um país asiático. Já no novo registro, a paciente é uma mulher de 50 anos, moradora de Porto Alegre, que retornou de uma viagem aos Estados Unidos no final de março e, no último dia 3 passou a apresentar os primeiros sintomas. 

Em Uruguaiana, as autoridades de saúde estão concentrando esforços para evitar que a doença se espalhe, intensificando a vacinação e campanhas de conscientização. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, faz parte do calendário básico de vacinação do Ministério da Saúde e é administrada aos 12 e 15 meses de idade. Porém, os dados de 2024 mostram que a cobertura vacinal no município ainda não atingiu as metas necessárias para garantir a imunização coletiva. 

Cobertura 

Conforme a coordenadora de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, enfermeira Eduarda Oliveira, em 2024, Uruguaiana alcançou 93,09% de cobertura para a primeira dose da tríplice viral, mas apenas 78,98% para a segunda dose — ambas abaixo da meta de 95% estipulada pelo Ministério da Saúde. Os dados reforçam a necessidade urgente de intensificar as campanhas de conscientização e vacinação, especialmente para garantir a proteção de todas as crianças da cidade. 

Ações 

Para mudar esse cenário, o município está implementando várias estratégias para melhorar esses índices. Uma delas é a vacinação nas escolas, que visa identificar alunos da rede municipal e estadual com vacinas em atraso ou não vacinados. Além disso, uma lei municipal exige que, no momento da matrícula ou rematrícula, crianças e adolescentes até 18 anos apresentem um comprovante de conformidade vacinal, atestando que estão com o esquema vacinal em dia. 

Onde se vacinar 

A vacina tríplice viral está disponível em todas as unidades de saúde da família e nas salas de vacina do município, de forma gratuita. A recomendação é que todos, especialmente crianças de 12 meses a 15 anos, verifiquem a caderneta de vacinação e atualizem as doses necessárias. A vacina tríplice viral é contraindicada durante a gestação. As gestantes não vacinadas ou com esquema incompleto deverão receber a vacina no puerpério. 

Esquemas vacinais 

Crianças de 12 meses a menores de cinco anos: primeira dose (D1) aos 12 meses com a tríplice viral e segunda dose (D2) aos 15 meses com a tetraviral (ou tríplice viral + varicela monovalente). 

  • Pessoas de cinco a 29 anos: duas doses da vacina tríplice viral 
  • Pessoas de 30 a 59 anos: uma dose de tríplice viral 
  • Trabalhadores da saúde: duas doses de tríplice viral
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