Saúde
A Johnson & Johnson pausou os testes da vacina para Covid-19
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O grupo Johnson & Johnson anunciou, na última segunda-feira, 12/10, a suspensão dos testes de sua vacina contra a Covid-19, conhecida pelo nome de Ad26.COV2.S. O motivo é uma "doença inexplicada" em um dos participantes. A imunização é uma das quatro que receberam autorização para testes de fase 3, a última no Brasil.
Segundo a Johnson, as regras para estudos clínicos da empresa garantem que eles podem ser pausados se algum "evento adverso sério e inesperado" que possa estar ligado aos testes ocorrer. Essa pausa serve para a empresa revisar, de forma cuidadosa, todas as informações médicas da pesquisa antes de decidir se o estudo deve ser reiniciado.
A empresa não informou qual foi a doença, o estado de saúde nem nenhuma outra característica do voluntário, não se sabe, por exemplo, se era um homem ou uma mulher ou a idade do participante.
Os testes da Johnson incluíam o chamado "grupo controle", que recebe uma substância inativa, o placebo. Esse grupo serve para medir os efeitos da imunização no grupo que de fato tomou a vacina.
Também não foi informado se a pessoa que teve a doença recebeu a vacina ou o placebo, apenas informou que a doença está sendo "analisada e avaliada" pelo Conselho de Monitoramento de Segurança de Dados independente do "Ensemble", que é o nome dado aos testes da vacina. O problema de saúde também está sendo avaliado pelos médicos da própria empresa.
Em comunicado, a Johnson disse que "como muitos estudos são controlados por placebo, nem sempre é imediatamente aparente se um participante recebeu um tratamento do estudo ou um placebo".
A determinação de quem iria receber a vacina ou o placebo foi feita de forma aleatória, nem os voluntários nem os pesquisadores sabiam quais pessoas receberiam qual substância, esse tipo de estudo é chamado de "duplo-cego".
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