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Coronavírus

Após pausa, Anvisa dobra voluntários para 'vacina de Oxford'

Uma semana após o anúncio da pausa nos testes da vacina produzida pela Universidade de Oxford junto com o laboratório AstraZeneca, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou ontem, 15/9, a ampliação do estudo clínico do imunizante. Com isso, dobrará o número de voluntários, passando de cinco mil para dez mil participantes. 

A Anvisa também ampliou a faixa etária permitida para participar do estudo clínico. Agora, pessoas com mais de 69 anos também poderão ser voluntárias nos testes. Anteriormente, a faixa etária permitida era de 18 a 69 anos.

Além dos três centros de testagem em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, outros três serão incluídos para a tarefa. Mais um, em São Paulo; outro, no Rio Grande do Norte; e o último, no Rio Grande do Sul.

Segundo a Anvisa, a solicitação foi feita pelo laboratório AstraZeneca, responsável pelo desenvolvimento da vacina. Em nota, a agência reforçou que a ampliação de voluntários e outras mudanças em testes clínicos são comuns. "Estas mudanças estão relacionadas ao objetivo da pesquisa que é produzir dados sólidos sobre o desempenho de cada produto e conhecer melhor os seus efeitos em diferentes grupos populacionais", justificou, por meio de nota oficial.

Pausa

Suspensos ao longo da última semana, os testes da vacina retomaram nessa segunda-feira (14/9). Até o momento, 4,6 mil voluntários já foram vacinados e não apresentaram qualquer registro de intercorrências graves de saúde. A liberação para a retomada dos testes no país aconteceu no começo da noite de sábado (12/9). Em nota no dia, a Anvisa afirmou que aprovou a retomada após avaliação do caso.

Na semana passada, o laboratório Astrazeneca interrompeu os testes da vacina produzida conjuntamente com a Universidade de Oxford após uma suspeita de reação adversa. A vacina de Oxford foi a primeira que teve o estudo clínico autorizado no Brasil.

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