O diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou nesta quinta-feira, 7/7, que a pandemia da covid-19 oficialmente matou mais de 4 milhões de pessoas em todo o mundo. Ele ainda acrescentou que o número real com certeza é maior. Em seu pronunciamento, o diretor afirma que "acabamos de ultrapassar a trágica marca de 4 milhões de mortes por covid-19, o que certamente é um valor subestimado do total real de vítimas".

Tedros ainda destacou que "o mundo se encontra em um ponto perigoso desta pandemia", que a pandemia está retomando intensidade sob o impulso de novas variantes, mais contagiosas, e pelo levantamento das restrições sanitárias.

De acordo com um balanço feito com base nos relatórios diários das autoridades de saúde nacionais, pela agência de notícias francesa Agence France-Presse (AFP), desde o começo da epidemia, mais de 119.019.100 pessoas contraíram a doença. Fontes oficiais confirmaram ao menos 3.996.519 mortes desde o primeiro registro dos casos em dezembro de 2019. No entanto, a OMS estima que as mortes poderiam ser de duas a três vezes maior, uma vez que os dados normalmente são subestimados. A pandemia do coronavírus se tornou a mais grave dos últimos 100 anos.

O balanço aponta que os Estados Unidos é o país mais afetado, com 605.905 mortes, seguido por Brasil (526.892), Índia (404.211), México (233.958) e Peru (193.588). Porém, o Peru é o país com maior número de mortes em relação à população.