Rubens Montardo Junior
É doloroso perder amigos
Recordo a bela canção de Gonzaguinha que diz: "...Viver/E não ter a vergonha/De ser feliz/Cantar e cantar e cantar/A beleza de ser/Um eterno aprendiz/Ah meu Deus!/Eu sei, eu sei/Que a vida devia ser/Bem melhor e será/Mas isso não impede/Que eu repita/É bonita, é bonita/E é bonita...". Sim, a vida é bonita, a vida é bela. E, para nosso desalento, breve para algumas pessoas. Nesta semana, perdemos um colega muito querido e especial, o Paulo Moisés dos Santos Barros, aos 58 anos de idade. O Paulo "Pixica" foi funcionário público municipal por 33 anos, nas secretarias da Administração, Saúde e Fazenda. O Paulo perdeu um irmão no Chile, uma irmã em Porto Alegre e sua mãe, os três familiares em um curto espaço de tempo. O Paulo sobreviveu a um acidente gravíssimo, sobreviveu a uma complicada cirurgia cardíaca em 2019 e, em poucos dias, o Paulo sucumbiu ao Covid, que já vitimou milhares de brasileiros. Lutou muito, mas sua jornada terrena chegou ao fim. Como bom filho que foi, pai, irmão, esposo e amigo, semeou a bondade em tantos lugares e com tantas pessoas. Na última segunda-feira, dia 08 de março de 2021, foi ao encontro daqueles que amava e não estavam mais aqui. Deixou sua esposa Jane, seus dois filhos, Felipe e Ana Paula e demais familiares. Amava sua família, era líder nela e um homem agregador. Era um cristão de fé e a professava; e sempre externava sua gratidão, imensa e amorosa pela sua mãe, a dona Leonor. Convivi diariamente com ele nos últimos quatro anos. Nunca presenciei ele mal humorado, sisudo ou se queixando de algo, sempre foi prestativo. Apaixonado pelo Internacional e o futebol, divertido, sempre ajudando alguém, ensinando uma dica de contabilidade, apontando uma solução, procurando um processo ou documento, dando um conselho ou praticando a caridade. Prezado Paulo, confesso que tem sido difícil para nós quatro que ali trabalham e outros colegas que por ali transitam assimilar tua partida, tão abrupta, inesperada. Nosso setor na Prefeitura não contará mais com tua presença e teu carisma. Nestes dias sombrios em que vivemos, com tantas perdas, incertezas e angústias, te desejamos muita luz e paz, que Deus te receba em seu reino e saibas que continuarás vivo em nossas lembranças e em nossas orações. Obrigado, Paulo! Foi uma honra ser teu amigo.
Jabuti
Lembrei-me do famoso dito popularizado no "mundo político" que preconiza: Jabuti não sobe em árvore. Se tem jabuti em árvore, é porque alguém colocou lá! Nas últimas três semanas o presidente Jair Bolsonaro e sua raivosa militância nas redes sociais têm dirigido ataques rasteiros, mentiras e toda sorte de ofensas ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Creio que já identificaram quem poderá e tem potencial para derrotá-lo na eleição de 2022.
Pandemia
Em recente coletiva, o governador gaúcho disse que a intenção do presidente da República é causar confusão e "se esquivar das responsabilidades" diante do agravamento da crise sanitária do coronavírus no país. Leite afirmou ainda que o governo federal patrocina "oficialmente fake news e mentiras" durante a pandemia, "com distorção de fatos e dados". O político gaúcho alinhou-se ao movimento dos mandatários de São Paulo, da Bahia, do Maranhão e Piauí e acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar o governo federal a voltar a custear leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) destinados a pacientes com Covid-19 no estado.
Oráculo
"Algumas pessoas têm o nível tão baixo que às vezes penso que elas não têm cérebro." - Leandro Nascimento.
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