URUGUAIANA JN PREVISÃO

Rubens Montardo Junior

Guerra de Fakes

A campanha eleitoral se transformou numa verdadeira "guerra de bugios" com troca de acusações e baixo nível. Nada de significativo no campo de propostas e alternativas para o crescimento econômico, melhoria da qualidade de vida, investimentos em educação, alternativas para levar saúde aos mais necessitados, etc. Tomara que o desencanto do povo com esta pseudo "política" não traga consequências ainda piores para o Brasil.  

Planalto

No primeiro turno de 2018, no Rio Grande do Sul, Jair Bolsonaro (PSL) obteve 3.353.623 votos, e Fernando Haddad (PT) conquistou 1.453.291 votos. A abstenção foi de 18,14%, totalizando 1.515.109 votos. No segundo turno, em 2018, Bolsonaro teve 3.893.737 votos, e Fernando Haddad recebeu 2.263.171 votos. A abstenção foi de 1.576.396 votos (18,87%). No último dia 02/10, Bolsonaro, agora filiado ao PL, recebeu 3.245.023 votos (48,89%); e Lula (PT) obteve 2.806.672 votos (42,28%). A abstenção foi de 19,78%, onde 1.699.416 eleitores não compareceram às urnas.

Piratini

Na eleição de 2018, na disputa pelo Governo do Estado, no primeiro turno, Eduardo Leite (PSDB) recebeu 2.143.603 votos; e José Ivo Sartori (MDB) obteve 1.857.335 votos. A abstenção foi de 18,13% (1.514.231 votos). No segundo turno, Eduardo Leite fez 3.128.317 votos, vencendo Sartori que recebeu 2.705.601 votos. A abstenção foi de 18,87% (1.575.503 votos). No primeiro turno de 2022, realizado em 02/10, Onyx Lorenzoni (PL) conquistou 2.382.026 votos (37,5%), e Eduardo Leite (PSDB) recebeu 1.702.815 votos (26,81%). A abstenção foi de 19,79% (1.698.759 votos).

Deputados

No pleito de 2018, dos 31 deputados federais eleitos pelo Rio Grande do Sul, 17 superaram os 100 mil votos. Na eleição deste ano, 18 dos 31 eleitos ultrapassaram os 100 mil votos. Na deputação estadual no Rio Grande do Sul, em 2018, apenas 2 dos 55 eleitos, superaram os 100 mil votos. Neste ano, novamente apenas 2 dos 55 deputados eleitos conquistaram mais de 100 mil votos.

Assédio

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, se reunirá com o Ministério Público Eleitoral e o Ministério Público do Trabalho para discutir uma linha de atuação contra o assédio eleitoral, situação em que o empregador tenta coagir o funcionário para votar ou deixar de votar em determinado candidato. Moraes disse que o tribunal acompanhará os trabalhos. Segundo o ministro, em conversas com os 27 comandantes das Polícias Militares, o TSE foi informado até caso de empregador que queria comprar o título de eleitor do funcionário, para impedi-lo de votar. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, foram recebidas 212 notícias de fato - uma espécie de boletim de ocorrência - de episódios envolvendo assédio eleitoral em todo o Brasil. O levantamento indica que a Região Sul lidera com folga o número de denúncias: foram 103 casos, sendo 42 deles no Paraná, 31 em Santa Catarina e 30 no Rio Grande do Sul. Na sequência vem a região Sudeste (43), Nordeste (31), Norte (18) e Centro-Oeste (17).

Excluídos

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral mandou a produtora de vídeos Brasil Paralelo excluir uma publicação no Twitter contra o ex-presidente Lula. Por quatro votos a três, os ministros reverteram entendimento do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que havia recusado o pedido do petista para retirar o conteúdo do ar. Na mesma sessão, os ministros referendaram a decisão que mandou a campanha petista suspender a veiculação de trechos de entrevista do presidente Bolsonaro com o objetivo de associá-lo ao canibalismo. Neste caso, o plenário seguiu a decisão de Sanseverino de forma unânime (7 votos a 0).

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