Proeza
Na última terça-feira, dia 30/03, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu mais uma proeza histórica. Em solidariedade ao general Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa, sumariamente demitido, os três comandantes das Forças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica, pediram demissão (Edson Leal Pujol, do Exército; Ilques Barbosa, da Marinha; e Antônio Carlos Bermudez, da Aeronáutica). O motivo: nenhum concordou com a tentativa de transformar as Forças Armadas em células do fanatismo bolsonarista. Em tempo: nunca tinha acontecido algo similar na história deste país.  

Proeza II
Enquanto o Presidente segue na sua senda de estripulias, o Brasil bateu novo recorde por mortes diárias por Covid 19. Na terça (30) foram registrados 3.780 óbitos. O recorde anterior tinha sido registrado em 26/03 com 3.650 mortes.  Sobra confronto, falta responsabilidade!

Coerência
Temos o famoso livre arbítrio. Você pode defender, acreditar, fazer e agir como quiser, óbvio que respeitando os limites para bem viver em sociedade. O Presidente da República teve um comportamento deplorável desde o início da pandemia. Desdenhou da ciência, tentou desacreditar as recomendações técnicas de isolamento social e proteção com uso de máscara, fez piadas com a vacina Coronavac, debochou do resfriadinho, atacou prefeitos e governadores que defenderam o isolamento, etc. Mas estranhei o fato de ver alguns fanáticos militantes bolsonaristas correm para se vacinar. Deveriam seguir os ensinamentos do seu líder. Não tomar a vacina, serem coerentes e cederem o lugar para outras pessoas. Será que no fundo têm medo da gripezinha? Ou começaram a duvidar das "lições de sabedoria" do Mito?    

Vergonha
Recente manifestação de um grupelho contra a presença da Unipampa (Universidade Federal do Pampa) na cidade de Itaqui foi devidamente repudiada na comunidade gaúcha. Um ato que só evidenciou o quanto estamos cercados de mentecaptos, gente que pela imbecilidade demonstrada envergonha seus conterrâneos. Lamentável!

Recomendação
Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que "não se utilize a ivermectina" para os pacientes de covid-19, salvo nos ensaios clínicos. A ivermectina é um medicamento antiparasitário de uso comum que tem sido bastante promovido nas redes sociais, mas que, segundo o grupo de especialistas da OMS, os dados dos estudos clínicos para medir sua eficácia contra a covid-19 não deram resultados conclusivos. A recomendação faz parte das diretrizes da OMS sobre tratamentos covid-19. Segundo a organização, o medicamento deve ser usado apenas em ensaios clínicos. A decisão foi tomada após avaliação de um grupo de especialistas, formado para responder a sobre o uso do medicamento como um tratamento potencial para covid-19.
O grupo revisou os dados agrupados de 16 ensaios clínicos randomizados, incluindo pacientes internados e ambulatoriais. A conclusão foi de que é "muito baixa" a evidência sobre se a ivermectina reduz a mortalidade, necessidade de ventilação mecânica e admissão hospitalar e tempo para melhora clínica em pacientes com a doença provocada pelo novo coronavírus. O grupo não analisou o uso de ivermectina para prevenir a covid-19, o que está fora de avaliação nas diretrizes atuais.

Passado
Lembram das brincadeiras realizadas antigamente no dia 1º. de abril?

Oráculo
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta". - Albert Einstein (1876-1955), físico alemão.