Professor
A vida e seus ciclos, cada qual com sua tarefa, sua vocação e destinado a cumprir seu papel. Nossa existência e nossas singularidades. Fazer amigos, formar família, traçar caminhos e cada um faz de sua jornada um itinerário envolto em alegrias, felicidade, contentamento e tristeza. Pois foi ela que bateu em minha porta na sexta-feira, dia 12 de fevereiro, quando o jornalista e meu amigo Fred Marcovici me comunicou do falecimento de Selito Durigon Rubin (11.09.1944 - 12.02.2021), aos 76 anos de idade.
O cruz-altense Selito teve uma bela trajetória de vida, foi um fazedor de amigos, semeou ideias e projetos e sempre generoso dividiu a luz de seus conhecimentos, por décadas, com centenas de alunos. De seu primeiro casamento com a senhora Gregória Maria Chiarelli Rubin, teve dois filhos, Gustavo e Fábio. Atualmente, era casado com a senhora Beatriz Tavares. Na juventude, foi seminarista, depois se dedicou aos estudos e tornou-se mestre em Filosofia, mas, sobretudo, foi um grande educador, com foco na Filosofia da Educação e na Pedagogia, desde a antiga Fafiur (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Uruguaiana) até o Campus II da PUC-Uruguaiana.
O professor Selito sempre incentivou o diálogo, o debate, a troca de ideias e de experiências e, numa roda de conversas, em círculos, suas aulas eram motivadas e ministradas com textos  de consagrados educadores:  Moacir Gadotti, Anísio Teixeira, Jean Piaget, Darcy Ribeiro, Paulo Freire, Jayme Paviani, Pedro Demo, Dermeval Saviani, dentre outros. Leitor voraz, o professor Selito sempre incentivava os alunos para que escrevessem, produzissem textos e cultivassem o hábito de ler bastante e escrever. Também, foi um incentivador da cultura, era presença constante nas apresentações teatrais, nas edições da Califórnia da Canção Nativa, nos eventos realizados no Teatro Municipal Rosalina Pandolfo Lisboa, no Festival de Integração de Corais, em shows, na sala de cinema e nas apresentações realizadas no Sesc, sempre prestigiando as mais diversas manifestações culturais. Foi um homem sábio, educado, gentil e de espírito elevado, características dos grandes educadores, que compartilham aquilo que aprenderam para formar e encaminhar novos colegas, na sublime arte de educar. Ao mestre Selito Durigon Rubin fica nosso agradecimento, do amigo fica uma imensa saudade e tenho certeza que seu legado ficará eternizado em todos que tiveram a honra e a feliz oportunidade de conviverem com este extraordinário ser humano. RIP!

Cinema
Faça sua lista de filmes inesquecíveis. Lá vai a minha: O Poderoso Chefão, E o Vento Levou, Cinema Paradiso, Dr. Jivago, As Invasões Bárbaras, À Espera de um Milagre, o Pianista, A Lista de Schindler, A Vida é Bela, Apocalypse Now, Noivo Neurótico - Noiva Nervosa, Um Estranho no Ninho, Psicose, Lawrence da Arábia, Gladiador, Amadeus, Titanic, O Resgate do Soldado Ryan, Era uma Vez no Oeste, O Silêncio dos Inocentes, Cantando na Chuva, A Era do Rádio, Cidadão Kane, Um Sonho de Liberdade, Casablanca, E.T. O Extraterrestre. Sete Homens e um Destino, Os Imperdoáveis, Tempos Modernos, O Garoto, Luzes da Ribalta e O Grande Ditador.

Santa Maria
A famosa ESA - Escola de Formação de Sargentos das Armas, sediada há mais de sete décadas na cidade mineira de Três Corações, está buscando um novo local para sua instalação. Na reta final, três cidades estão na disputa para sediar a Escola: Ponta Grossa (PR), Recife (PE) e Santa Maria (RS). O Governador gaúcho e o Prefeito de Santa Maria lutam para que a cidade gaúcha seja a escolhida. Atualmente, Santa Maria sedia o segundo maior contingente militar do Brasil, perdendo apenas para a cidade do Rio de Janeiro. Hoje, são 9,5 mil homens e mulheres e 22 organizações militares na cidade gaúcha. Está definido que na construção do novo complexo, que conta com 40 prédios, o Exército aportará com R$ 1,2 bilhão; e  a obra prevê a edificação de uma nova vila militar. Por ano, com a folha de pagamento dos mais de 2,2 mil alunos, a Prefeitura de Santa Maria teria o acréscimo de R$ 250 milhões em sua receita.  

Oráculo
"O segredo do demagogo é se fazer passar por tão estúpido quanto sua plateia, para que esta imagine ser tão esperta quanto ele." - Karl Kraus (1874-1936), dramaturgo, poeta e jornalista austríaco.