Durante a sessão desta terça-feira, 15/3, da Câmara de Vereadores, dois representantes da 10ª Coordenadoria Regional de Obras Pública do RS (10ª CROP), órgão responsável pela obra, afirmaram que o retorno da luz na Escola Estadual de Ensino Fundamental Hermeto Pinto Bermudez (HB) vai ocorrer no prazo de 10 dias. A falta de energia na escola já se estende há 14 meses.

A afirmação foi feita pelo Engenheiro Eletricista, Gonçalo Abad e o Arquiteto André da Costa. Eles foram convocados ao plenário da Câmara após a coordenadora regional de educação, Sara Cardoso, afirmar em moção enviada aos vereadores que os responsáveis pela finalização da reforma era a 10ª CROP, que poderia fornecer informações específicas sobre o andamento das obras.

Os reparos para o reestabelecimento da energia elétrica estão sua fase final, porém vem sendo atrasados por diferentes problemas. Primeiro, o governo do Estado chegou a começar a obra de conserto, no entanto, devido a problemas no projeto, ela foi suspensa. Como medida paliativa, houve o fornecimento de um gerador, também por parte do Estado. Este equipamento, porém, deixou de ser usado por motivos financeiros e de segurança.

O último empecilho foi a necessidade da assinatura de um aditivo com o seguro da obra pela empresa contratada para fazer os reparos, a GV Engenharia, de Pelotas. A assinatura ficou pendente por algum tempo.

No momento, todas as questões burocráticas e contratuais para o reinicio e finalização da obra estão prontos. No entanto, o prazo de 10 dias para finalização não é totalmente certo.

Segundo a diretora do HB, Marta Verônica da Silva, a empresa marcou uma visita à escola nesta quarta-feira, 16/3, que não ocorreu. Uma nova visita deve ser feita na sexta-feira, 18/3, quando a empresa deve avaliar o que falta para terminar definitivamente as obras.

O problema na escola iniciou quando um temporal, em novembro de 2020, derrubou o poste de luz que abastecia o prédio da instituição. Com a volta das aulas presenciais neste ano, o HB retornou iluminado apenas pela luz do sol e sem condições de oferecer ventilação e merenda adequada.

Durante a sessão da Câmara, os membros da 10ª CROP também falaram sobre a situação da Escola Estadual Flores da Cunha, também sem energia e impedida de funcionar desde 2019. Neste caso, os responsáveis da Secretaria de Obras não quiseram estabelecer prazo para finalização da obra.