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Carência

Comunidade questiona falta de remédios na Farmácia Básica

Camila Dalla Vecchia/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - – Alguns remédios controlados estão em falta.

A Farmácia Básica Municipal de Uruguaiana, localizada na Estação Férrea, enfrenta a carência de pelo menos 35 medicamentos. Entre os itens em falta estão remédios controlados como clorpromazina, utilizado em tratamentos psiquiátricos, e fluoxetina, essencial para combater a depressão. A comunidade recorreu ao CIDADE e relatou a ausência desses remédios, especialmente os controlados. 

"Meu marido toma fluoxetina há anos e faz muito tempo que não conseguimos retirar na farmácia básica, sendo necessário comprar. Isso realmente faz muita falta, pois ele é bipolar e depende desse medicamento", afirmou um dos relatos. 

Outra usuária relata que há pelo menos três meses não consegue o medicamento risperidona 2mg, do qual a irmã faz uso contínuo. “Ela é esquizofrênica e precisa da medicação diariamente. Nos últimos meses, não tivemos uma alternativa senão comprar”, explica 

Num outro caso, a usuária do sistema relata a falta da medicação também nas farmácias que integram o programa Farmácia Popular. "Estou usando medicamento para pressão arterial, mas me informaram na farmácia básica que não havia estoque, sugerindo que eu procurasse na farmácia popular. Entretanto, percorri todas as farmácias da cidade e não encontrei”, disse ela.  

Entre os medicamentos em falta estão também imipramina, biperideno, dexametasona, amiodarona, sinvastatina, vitamina D, sulfato ferroso, medroxiprogesterona, cetoprofeno, entre outros. 

Raqueli Bittencourt, farmacêutica bioquímica responsável pela Farmácia Básica, explicou os motivos para a falta dos medicamentos na cidade. Segundo ela, assim como em outros municípios, Uruguaiana enfrenta problemas em relação a entrega por parte dos fornecedores, desabastecimento ou indisponibilidade da medicação do mercado farmacêutico. Em casos de escassez de fornecedor, o município planeja realizar um novo processo licitatório. "Muitas vezes, a indústria não possui o medicamento disponível para entrega, sendo a falta de matéria-prima um dos motivos mais comuns", explica. Segundo ela, a Secretaria aguarda uma nova remessa de medicamentos e que as pessoas podem ter acesso a grande parte das medicações fornecidas pelo SUS através do programa Farmácia Popular.  

Medicamentos vitais como a caneta de insulina para diabéticos, ácido valproico para crises epilépticas, e antibióticos como amoxicilina, metronidazol e nitrofurantoína estão disponíveis e são distribuídos gratuitamente, tanto na Farmácia Básica Municipal quanto nas farmácias dos bairros. 

 


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