URUGUAIANA JN PREVISÃO

Acusado de esfaquear idosa é indiciado por homicídio qualificado

O delegado Enio Tassi, titular da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) concluiu o inquérito policial que apurou o esfaqueamento de duas mulheres, ocorrido no último dia quatro, na Rua João Manoel. O autor do crime é Max Lua Silveira Cunha, de 30 anos, vizinho das vítimas. Ele foi preso em flagrante pela Brigada Militar, ainda ensanguentado.

O crime ocorreu no final daquela manhã. Max Lua invadiu a casa da vizinha, Olga Cezimbra Gonçalves, de 78 anos. Primeira pessoa a deparar-se com o assassino, a idosa foi golpeada duas vezes no pescoço. Depois de ferir Olga, Max seguiu para um dos quartos, onde a filha dela dormia. Quando acordou, Cláudia Renata Cezimbra Gonçalves, de 35 anos, já estava sendo esfaqueada pelo homem. Ela recebeu diversos golpes.

O homem foi detido pela Brigada Militar, ainda com sangue nas mãos, mas já sem a arma do crime. Levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) ele foi autuado em flagrante pelo Delegado por dupla tentativa de homicídio qualificado. No final daquele dia, Olga, que estava em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Casa de Caridade (HSCC), não resistiu e veio à óbito. Claudia recebeu alta médica no dia seguinte e se recupera das lesões.

Ao ser interrogado pelo Delegado, Max, que apresentava indícios de ter ingerido bebida alcóolica, confessou o crime, assim como admitiu ter feito uso de cocaína na noite anterior. Ele não soube dizer o que o motivou. A investigação apurou que não havia rixa ou qualquer situação entre vítimas e acusado, que pudesse motivar o crime. O ato foi aleatório, provavelmente provocado pelo uso de entorpecentes e bebidas alcoólicas.

O Delegado indiciou Max por um crime de homicídio qualificado pelo uso de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, no caso de Olga, e um crime de tentativa de homicídio qualificado, também pelo uso de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, no caso de Cláudia. Ele segue recolhido à Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana (PMEU).

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