Porto Alegre
Mulher morre após ser atingida por paralelepípedo na Freeway

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -
Um carro que transitava pela BR-290, no sentido interior-Porto Alegre, foi atingido por um paralelepípedo, por volta das 20h30min deste sábado, 12/6. A passageira do veículo, Munike Fernandes Krischke, de 45 anos, morreu após ser levada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) e submetida a várias cirurgias, na tentativa de salvá-la.
A mulher e o marido que conduzia o carro, Alex Von Zeidler Ramos, transitavam em direção à Zona Sul de Porto Alegre, para um jantar em comemoração ao Dia dos Namorados.
Ao passar sob uma das alças da nova Ponte do Guaíba, o paralelepípedo atingiu o veículo, um Honda WRV acertando Munike.
Aos familiares, Alex relatou que Munike conversava com ele, de mãos dadas, quando ouviram um estouro e ele se viu coberto de cacos de vidro. O pára-brisas estilhaçou e, ao olhar para o lado, Alex percebeu que sua mulher estava com a cabeça caída, o rosto arroxeado e um paralelepípedo caído sobre o peito dela.
As polícias Rodoviária Federal e Civil investigam o caso para verificar se foi algum tipo de acidente (queda de parte da estrutura do viaduto, por exemplo) ou, "a suspeita mais forte", tentativa de assalto, diz o chefe da Comunicação Social da PRF, Felipe Barth.
A PRF deslocou uma viatura para o local do crime por volta das 21 horas, mas não encontrou sinal dos arremessadores de pedras. Foram feitas buscas a suspeitos.
Existem no passado episódios de objetos jogados para praticar assaltos a motoristas, naquela região. Pelo menos um dos casos resultou em morte, quando o condutor de uma Kombi parou após ter o veículo atingido por pedras. Ao ser assaltado, reagiu e foi esfaqueado.
A Polícia Civil designou para investigar o caso a 2ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre. Eles já estiveram no local, procuraram testemunhas, mas não lograram êxito. Voltarão, diz o delegado Eibert Moreira, do Departamento de Homicídios. Caso se confirme que é uma tentativa de assalto, o caso será redirecionado ao Departamento de Polícia Metropolitana (DPM).
A irmã de Munike, Sabrina Krischk, relatou que Alex foi correndo para o HPS, onde constataram ruptura de veias do coração dela e lesões no fígado. Fizeram algumas cirurgias, mas após 12 horas, a Munike não resistiu e morreu. Estamos convencidos de que foi uma tentativa de parar o veículo para um assalto. Um horror.
Sabrina disse que o restaurante onde o casal iria jantar estava com mesa reservada e decorada com fotos de ambos. Os familiares estão em estado de choque, mal acreditam no ocorrido.
Além do marido, Munike deixa um filho, Cauã, de seis anos.
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