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AL cria Frente Parlamentar de Combate aos Crimes Agropecuários

A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, presidida pelo deputado Adolfo Britto (PP), lançou ontem, 5/7, a Frente Parlamentar de Combate aos Crimes Agropecuários (FPCCA) da Assembleia Legislativa. O proponente é o deputado Sérgio Turra (PP). Durante o ato de lançamento, ocorrido durante a manhã, na AL, lideranças políticas e do setor agropecuário presentes ressaltaram a importância de dar um foco especial a tais crimes, que têm atraído quadrilhas que estão se especializando em tais crimes, motivadas pelo alto valor envolvido. Uma das primeiras ações da Frente Parlamentar é a mobilização para estimular denúncias e registros de crimes rurais e de abigeato no Rio Grande do Sul. A mobilização foi motivada pela recente criação de duas Delegacias de Polícia Especializadas em Crimes Rurais e de Abigeato (Decrabs), em Santiago e Bagé. "As unidades, que são pioneiras no Brasil, já começaram a dar bons resultados. Agora é importante que o cidadão faça a sua parte registrando as denúncias na delegacia mais próxima ou na Decrab de sua região. Só vamos mudar a realidade com o envolvimento das pessoas", destaca Turra.

Reação

Turra aponta que o campo, responsável por 46% do PIB gaúcho, teve mais de 10 mil ocorrências de crimes em 2016, com perdas estimadas em R$ 200 milhões. "A violência estava ameaçando o setor produtivo e prejudicando nossos produtores, nossa genética e até a saúde pública", conta o parlamentar. Em agosto de 2016, foi ativada a Força-Tarefa de Combate aos Crimes Rurais e Abigeato da Polícia Civil, apresentando resultados significativos. No primeiro trimestre de 2018, em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve redução de 30% nos casos. Devido a esse desempenho, o deputado criou a Frente Parlamentar de Combate aos Crimes Agropecuários, para dar mais intensidade à força-tarefa. E foi além: buscando a continuidade das ações, propôs ao Governo do Estado a criação de delegacias especializadas. A iniciativa buscava também integrar todos os envolvidos no combate à violência no campo, como Brigada Militar, Vigilância Sanitária, Fiscalização Agropecuária, Fazenda Estadual e Sindicatos Rurais. A medida foi aceita, e em abril de 2018 já havia duas Decrabs em operação: nas cidades de Bagé (Região da Campanha) e Santiago (Região Central). "Avançamos bastante na segurança do campo, mas ainda é preciso fazer mais. Precisamos instalar delegacias em outras regiões do Estado", defende Turra. O grupo também criou um website oficial, o http://www.segurancanocampo.com.br/.

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