Legislativo
Comissão de Serviços Municipais embarga obra da BRK
A Câmara de Vereadores embargou uma obra da empresa BRK Uruguaiana, concessionária de água e esgotamento no município. O fato ocorreu na manhã desta segunda-feira, 9/1, na Rua Dr. Maia, nos fundos do Parcão. Estiveram no local o presidente do Parlamento, vereador Joalcei 'Juca da Lavagem' Gonçalves (PP) e presidente da Comissão de Serviços Municipais, vereador Clemente Correa (PDT).
No ato, ficou determinado, em nome da Comissão de Serviços Municipais, a suspensão do andamento da obra e a liberação da via para tráfego até que a empresa apresentes as informações solicitadas pelo Poder Legislativo.
De acordo com Clemente, o embargo se deu por conta da falta de informações ao Parlamento por parte da concessionária. "Encaminhamos diversos requerimentos, solicitando cronograma de obras, entre outras informações. Não recebemos. A Câmara, como fiscalizadora, precisa dessas informações. Precisamos saber se as metas assumidas pela empresa estão sendo cumpridas", explica.
Clemente cita que há programas que possuem metas especificas, como o acordo firmado através do Programa Mediar para recuperação das vias afetadas pelas obras da empresa. "Não onde está sendo feito ou sequer se está sendo feito", diz o Vereador. "Neste mesmo local, na Rua Dr. Maia, pudemos constaram que havia a necessidade de reparados, chamados de recalques, e que não foram realizados", completa.
Ele explica que o Parlamento "atua para impedir que obras sejam iniciadas, sem que determinadas áreas tenham sido concluídas com qualidade. Em diligências de fiscalização da Câmara, constatou-se que locais com obras de recalque, onde houve cedência do solo, foram dadas por concluídas pela empresa, entretanto seguem causando danos aos veículos, trafegabilidade e mobilidade na cidade".
Na ocasião, o presidente da Comissão Municipal de Fiscalização e Acompanhamento do Contrato com a BRK, secretário de administração Elton Mello, foi notificado pelo Vereador e o secretário de Infraestrutura Urbana e Rural, Frederico Pellegrini, foi chamado ao local, e acompanhou o embargo.
Questionada pelo Jornal CIDADE, a empresa não se posicionou até o fechamento desta edição.
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