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Justiça Eleitoral audita urnas de Uruguaiana e Barra do Quaraí

Gabriela Barcellos/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

A Justiça Eleitoral realizou na manhã de ontem, 19/10, uma auditoria nas urnas eletrônicas, ainda carregadas com os dados do primeiro turno das Eleições 2018, com a finalidade de esclarecer as dúvidas e alegações de fraude registradas após o a votação do dia sete de outubro. A auditoria foi realizada no Salão do Júri do Fórum de Justiça Estadual, com a presença do juiz eleitoral da 57ª Zona Eleitoral, Carlos Eduardo de Miranda Faraco e do promotor eleitoral, Diego Corrêa de Barros. Também participaram a chefe do Cartório Eleitoral, Daniela Mello, a analista judiciária do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Sabrina Balbi, a defensora pública Suzana Iara Dora Velo, o oficial do Ministério Público Luís Felipe Larré e o assessor do MP, Nilson Pereira, além de Roger Machado, representando o diretório local do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Todos os partidos políticos atuantes no município foram convidados, assim como os eleitores que registraram queixas durante o primeiro turno desta eleição, relatando possível fraude nas urnas eletrônica. Nenhum compareceu.

De acordo com o juiz eleitoral, Carlos Faraco, o ato ocorreu em razão das queixas no dia sete de outubro. Tanto em Uruguaiana quanto na Barra do Quaraí, cidades que integram a 57ª Zona Eleitoral, houve registro em ata de reclamações por parte de eleitores. E para que tal situação não se repita no segundo turno, a Justiça Eleitoral optou por auditar as urnas, por amostragem.


Reclamações

Todas as reclamações registradas diziam respeito a votação para presidente. Alguns eleitores relataram que, ao digital o número do candidato na urna, a foto do mesmo não apareceria na tela. Outros reclamaram do encerramento do processo de votação após o eleitor digital o número do candidato, antes que pressionassem a tecla 'Confirma', o que gerou dúvida se o voto fora computado.

Na auditoria, foi comprado que todos os candidatos possuem sua foto registrada e visíveis após digitado seu respectivo número.

Faraco explica que houve diversos casos de eleitores que tentaram votar para presidente no campo de votação para governador. No caso do presidenciável Jair Bolsonaro, por exemplo, como seu partido não possuía candidato a governador, o número 17, não estava disponível para votação e, portanto, não havia nenhuma foto carregada para aquele cargo. "Nesses casos, o voto (para governador) foi considerado nulo. Houve 115 mil casos semelhantes no Estado", afirma. O Jornal CIDADE acompanhou a auditoria e verificou significativo número de votos '17' destinados ao cargo de governador do Estado, e que foram considerados nulos.

No caso de possível não contabilização de voto, a auditoria apontou que tal fato não ocorreu. Ao verificar os boletins de urna, foi confirmada semelhança no número de votos registrados para todos os demais cargos, com o número de votos registrados para o cargo de presidente.


Carga de dados

Uma votação de teste - padrão, realizada em todas as eleições - será realizada na próxima quinta-feira, 25/10, integrando o procedimento de carga de dados das urnas. A partir de segunda-feira, 22/10, as urnas serão carregadas com os dados do segundo turno, e durante a tarde de quinta-feira, no Cartório Eleitoral, servidores da Justiça, fiscais de partidos e qualquer eleitor que desejar, pode participar da votação de teste, já com os dados do segundo turno carregados nas urnas. Não é necessário realizar uma inscrição prévia, basta que o eleitor se dirija ao Cartório Eleitoral. Na Rua Júlio de Castilhos, 3384, a partir das 14h.

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