O Poder Executivo apresentou nesta segunda-feira, 5/12, à Câmara de Vereadores o relatório de gestão municipal de saúde referente ao 2º quadrimestre de 2022. Se trata da aplicação e demais informações acerca dos recursos oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS), que são administrados pela Secretaria Municipal de Saúde. A apresentação foi feita pelo secretário de Saúde, Diego Cantori, e pelo contador Mario Pedelhes.
Como de praxe, a prestação de contas ocorreu em audiência pública promovida pela Comissão de Serviços Municipais e Saúde. Estiveram presentes os vereadores Clemente Correa (PDT), Egídio Carvalho (PP), José Carlos Zaccaro (PP), Marcia Famagalli (PSB), Zulma Ancinello (Republicanos), Carlos Delgado (PP) e Joalcei 'Juca da Lavagem' Gonçalves (PP).
Conforme apresentado pelo grupo, de maio a agosto, o município teve R$ 17.326.497,81 em despesas. Já os recusos aportados foram na ordem de R$ 2.137.988,02 oriundos do Estado do Rio Grande do Sul e R$ 7,963.470,83 oriundos da União. "Há disparidade dos investimentos entre as esferas, com o município aplicando muito mais recursos mensais, situação que precisa mudar", registrou Cantori.
Entre os questionamentos realizados pelos vereadores estiveram na pauta o atendimento em saúde nas localidades do interior do município; na saúde da mulher; na farmácia popular; pacientes com TDAH; vacinação de HPV, atendimento oftalmológico e programa de fraldas geriátricas. Também sobre a contratação de neuropediatra, que segundo o Poder Executivo há inúmeras tentativas para contratos, entretanto não há médicos especialistas com interesse em Uruguaiana.
Denúncia
Os números apresentaram levaram a Comissão a decidir interver através de denúncia ao Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas. O objetivo é buscar uma apuração acerca de eventual negligência por parte do Governo do Estado e do Governo Federal acerca da discrepância entre os repasses concedidos ao município e o custo real da saúde em Uruguaiana.
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