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POLÍTICA

Sartori visita Uruguaiana

Gabriela Barcellos/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

O governador do Estado, José Ivo Sartori (MDB), candidato a reeleição, esteve em Uruguaiana ontem, 28/10, em um dos últimos atos de campanha. Ele visitou veículos de comunicação e se reuniu com empresários e comerciários na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

Em conversa exclusiva com o Jornal CIDADE, acompanhado do vereador e deputado estadual eleito, Eric Lins, Sartori falou sobre o principal ponto de crítica ao seu governo: o parcelamento dos salários. "Ninguém faz isso porque quer, por vontade ou por decisão política. Faz porque não tem o recurso que é necessário no caixa para pagar a folha no último dia do mês. É R$ 1,2 bilhão, com um déficit preparado para este ano de R$ 8 bilhões. Todo dia falta dinheiro e cada vez fica um pouco mais difícil. Por isso que adotamos a possibilidade de aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, que é uma maneira de garantir um futuro diferente, com o tempo tornar o Estado eficiente e sustentável. O Estado gasta mais do que arrecada, esta é a verdade". "Sobre isso, tomamos duas medidas: primeiro nós pagamos quem ganha menos porque achamos que é mais justo e mais correto socialmente e além disso pagamos o juro sobre os dias que eles recebem atrasado. É ressarcido pelo juro da poupança. Isso ninguém fala", completou.

"Mas não tivemos medo de fazer mudanças. Extinguimos nove fundações, uma companhia, uma autarquia. Uma inclusive está em liquidação, que é a Cesa, porque a Assembleia Legislativa nos deu essa possiblidade retirando a condição do plebiscito para a Cesa. Só não nos deu essa possibilidade no caso da CEEE, da Sulgás e da CRM. Não retirou a necessidade de plebiscito e quando foi pra fazer o plebiscito, nosso oponente trabalhou justamente impedir que a população fosse ouvida, e dissesse que estado que ela quer. Poderíamos ter feito junto com a eleição, íamos poupar R$ 18 milhões e a população seria consultada", disse sobre o plebiscito de privatização/federalização das estatais. Segundo ele, tal postura foi uma violência contra o Estado.

Ele também falou sobre o controle de gastos e investimento em segurança pública. "A única área que teve aumento de percentual foi a área de segurança. Ainda falta muita coisa, mas avançamos bastante. Tivemos compra de viaturas, de equipamentos. Tivemos 30% de redução nos crimes de abigeato após a criação da força tarefa e posteriormente criação de três delegacias especializadas. E outras duas ainda virão", citou

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