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Nova gestão

Kormann se reúne com Arita para 'estreitar relações'

O secretário executivo adjunto do Ministério da Saúde (MS), Jorge Kormann visitou a Secretaria Estadual da Saúde (SES) na quinta-feira, 1/10. A pauta principal o estreitamento de relações entre a nova gestão do Ministério da Saúde e a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul. 

Como não poderia deixar se ser, a pandemia do novo coronavírus teve destaque nas conversas. Os dos pontos abordados foram as estratégias adotadas pelo Governo Federal para a imunização da população brasileira contra a Covid-19. Segundo Kormann, os recursos investidos até agora pelo MS não se resumem à compra de doses, até porque a vacina ainda não está à venda. O Governo Federal está investindo na pesquisa internacional para a produção da vacina, com uma reserva inicial de 50 milhões de doses. Paralelamente, o ministério está capacitando os laboratórios de Biomanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e do Instituto Butantan, em São Paulo, para a produção de doses nessas unidades.

A estratégia é fortalecer e modernizar esses laboratórios para, quando houver uma fórmula segura e eficaz, a vacina poder ser fabricada aqui no Brasil. "Há notícias de unidades federativas estarem comprando vacina contra a Covid, mas ela ainda nem mesmo existe. O que existe é investimento na ciência", esclareceu o secretário executivo.

A secretária da Saúde do Estado, Arita Bergmann, elogiou a postura do ministério e informou que o Rio Grande do Sul acompanhará as decisões da pasta na questão da vacina. "O Programa Nacional de Imunizações é de competência do Ministério da Saúde, que define diretrizes e proporciona os insumos aos Estados e municípios", reforçou a secretária. "Por este motivo, não cabe ao Estado do Rio Grande do Sul realizar compras de vacinas." Kormann ainda pontuou que, quando houver a vacina da Covid-19, a distribuição seguirá a mesma lógica usada no caso do vírus da gripe (H1N1).

Kormann e a equipe da SES debateram diversos assuntos relacionados ao período pós-pandemia. Foram tratadas políticas e diretrizes para as populações vulneráveis, como pessoas privadas de liberdade e povos indígenas; integração de sistema de dados da Saúde; permanência de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) criados durante a pandemia; recursos para tratamentos oncológicos em lugares de difícil acesso do Estado; entre outros assuntos e sugestões que serão levados ao ministro Eduardo Pazuello.


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