Na Câmara
Quem consome maconha contribui para o crime organizado, diz Delegado

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O delegado Nilson de Carvalho, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) participou da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, na manhã desta terça-feira, 29/3. Convidado pelo vereador Adenildo 'Bispo' Padovan (PRB), ele fez uso do espaço de tribuna livre para explanar sobre as ações e necessidades da Draco.
Carvalho também falou sobre os efeitos do tráfico e do consumo de drogas. "Pessoas sob efeito das drogas ficam extremamente violentas, perdem a noção da realidade, perdem os freios morais, agridem os filhos, os pais, os avós".
Ele também destacou as ações necessárias para desmantelar o tráfico, como as investigações focadas na lavagem de dinheiro e que resultam na descapitalização das organizações criminosas. Conforme o Delegado, ao contrário do que muitos pensam, o tráfico de drogas - que motiva outros crimes, como os homicídios - não é um problema pontual daqueles que exploram essa atividade ilegal ou que são afetados por ela. É um problema de toda a sociedade", diz.
Por fim, já respondendo a questionamentos dos vereadores, o titular da especializada lembrou que, por exemplo, que o consumo de maconha - considerada por muitos como uma droga 'leve' - contribui com o crime organizado. "Quem consume qualquer substância entorpecente, não importa a natureza dela, se ela for considerada ilícita - como é o caso da maconha - está contribuindo para o tráfico de drogas, e como ressaltei, contribuindo para que outros crimes sejam praticados na nossa sociedade", disse. "Podemos debater sobre a legalização de determinadas substâncias, isso faz parte da democracia. Mas hoje a maconha é ilícita, é proibida, e aquele que consume essa substância está incentivando o tráfico de drogas, a cooptação de pessoas para a venda da droga - muitas vezes adolescentes, que pela inexperiência, veem no tráfico um meio de ganho vida. Mas essa vida só trará sofrimento para ele e para sua família, porque o traficante só tem dois caminhos: a prisão ou a morte. Quem consume qualquer tipo de droga ilícita, contribui para todo o crime que assola nossa sociedade", finalizou.
Ao citar sobre uma operação recente do fechamento de um estabelecimento comercial que vendia drogas por tele entrega, próximo a um colégio, jovens, crianças e adolescentes estavam expostos aos dependentes químicos, uma vez que, segundo ele, os traficantes não possuem escrúpulos ao realizar vendas. O Delegado afirma que quem consome drogas ilícitas está incentivando a venda de entorpecentes por jovens.
A Polícia Civil em Uruguaiana possui seis Delegacias, dentre elas a Draco, que tem como principal atribuição a repressão e investigação do crime organizado no município. De acordo com o Delegado, a especializada investiga lavagem de dinheiro, furto e roubo de veículos e cargas, latrocínio, extorsão, sequestro e homicídios, mas principalmente, o tráfico de drogas que na maior parte das vezes é a raiz dos outros crimes.
Segundo Nilson, em 2021, a Draco prendeu 71 pessoas e apreendeu mais de 250 kg de drogas. O Delegado ressaltou a necessidade de reconhecimento e investimento por parte do estado. Dessa forma é possível manter a estrutura e efetivo necessário para trabalhar no município.
Quem consome maconha contribui para o crime organizado, diz Delegado
Na Câmara de Vereadores, o responsável pela Draco explanou sobre os efeitos do tráfico de drogas para a sociedade e as ações da especializada no combate a tais crimes.
O delegado Nilson de Carvalho, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) participou da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, na manhã desta terça-feira, 29/3. Convidado pelo vereador Adenildo 'Bispo' Padovan (PRB), ele fez uso do espaço de tribuna livre para explanar sobre as ações e necessidades da Draco.
Carvalho também falou sobre os efeitos do tráfico e do consumo de drogas. "Pessoas sob efeito das drogas ficam extremamente violentas, perdem a noção da realidade, perdem os freios morais, agridem os filhos, os pais, os avós".
Ele também destacou as ações necessárias para desmantelar o tráfico, como as investigações focadas na lavagem de dinheiro e que resultam na descapitalização das organizações criminosas. Conforme o Delegado, ao contrário do que muitos pensam, o tráfico de drogas - que motiva outros crimes, como os homicídios - não é um problema pontual daqueles que exploram essa atividade ilegal ou que são afetados por ela. É um problema de toda a sociedade", diz.
Por fim, já respondendo a questionamentos dos vereadores, o titular da especializada lembrou que, por exemplo, que o consumo de maconha - considerada por muitos como uma droga 'leve' - contribui com o crime organizado. "Quem consume qualquer substância entorpecente, não importa a natureza dela, se ela for considerada ilícita - como é o caso da maconha - está contribuindo para o tráfico de drogas, e como ressaltei, contribuindo para que outros crimes sejam praticados na nossa sociedade", disse. "Podemos debater sobre a legalização de determinadas substâncias, isso faz parte da democracia. Mas hoje a maconha é ilícita, é proibida, e aquele que consume essa substância está incentivando o tráfico de drogas, a cooptação de pessoas para a venda da droga - muitas vezes adolescentes, que pela inexperiência, veem no tráfico um meio de ganho vida. Mas essa vida só trará sofrimento para ele e para sua família, porque o traficante só tem dois caminhos: a prisão ou a morte. Quem consume qualquer tipo de droga ilícita, contribui para todo o crime que assola nossa sociedade", finalizou.
Ao citar sobre uma operação recente do fechamento de um estabelecimento comercial que vendia drogas por tele entrega, próximo a um colégio, jovens, crianças e adolescentes estavam expostos aos dependentes químicos, uma vez que, segundo ele, os traficantes não possuem escrúpulos ao realizar vendas. O Delegado afirma que quem consome drogas ilícitas está incentivando a venda de entorpecentes por jovens.
A Polícia Civil em Uruguaiana possui seis Delegacias, dentre elas a Draco, que tem como principal atribuição a repressão e investigação do crime organizado no município. De acordo com o Delegado, a especializada investiga lavagem de dinheiro, furto e roubo de veículos e cargas, latrocínio, extorsão, sequestro e homicídios, mas principalmente, o tráfico de drogas que na maior parte das vezes é a raiz dos outros crimes.
Segundo Nilson, em 2021, a Draco prendeu 71 pessoas e apreendeu mais de 250 kg de drogas. O Delegado ressaltou a necessidade de reconhecimento e investimento por parte do estado. Dessa forma é possível manter a estrutura e efetivo necessário para trabalhar no município.
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