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Indicadores Criminais

Setembro registra queda nos casos de violência doméstica

Ilustração/Pexels. - Apesar da redução nos números, a realidade das vítimas continua exigindo atenção.

Os dados mais recentes da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP) apontam uma redução nas ocorrências de violência doméstica em Uruguaiana durante o mês de setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado. 

 

Conforme o levantamento, 35 ocorrências relacionadas à violência doméstica foram registradas no município. Apesar da diminuição, o número ainda é considerado alarmante, sobretudo nos crimes de ameaça e lesão corporal. 

 

Entre os delitos mais recorrentes, as ameaças seguem liderando as estatísticas, com 23 registros em setembro deste ano, contra 26 no mesmo mês de 2024, representando queda de 11,54%. Já os casos de lesão corporal contra mulheres diminuíram 33,33%, passando de 15 para 10 registros. 

 

No crime de estupro, os números permaneceram estáveis, com um caso notificado tanto em 2024 quanto neste ano. Ainda segundo o levantamento, não houve registro de feminicídio consumado nem tentado em setembro, cenário idêntico ao do mesmo período do ano anterior. 

 

Subnotificação ainda é um desafio 

 

Embora os indicadores apontem melhora, a redução nas estatísticas não necessariamente reflete uma diminuição real da violência. A subnotificação continua sendo um obstáculo expressivo no enfrentamento desses crimes. 

 

Muitas mulheres deixam de procurar ajuda ou registrar ocorrência por medo, vergonha ou falta de acesso a redes de apoio e mecanismos de proteção. Essa realidade faz com que os números oficiais possam não retratar integralmente a dimensão do problema. 

 

Por isso, especialistas reforçam que a análise dos dados deve vir acompanhada de políticas públicas voltadas à prevenção, acolhimento e estímulo à denúncia, garantindo que o combate à violência de gênero avance de forma efetiva e contínua. 

 

Para denunciar, use o número 180 (Central de Atendimento à Mulher) para casos não emergenciais, a 190 (Polícia Militar) em flagrante ou urgência, e a Delegacia da Mulher ou Delegacia de Polícia Civil mais próxima para registrar o Boletim de Ocorrência. Outras opções incluem a Polícia Civil online. 


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