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Cpers e FSP debatem salário digno e defesa do IPE Saúde

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - No turno da manhã o grupo se reuniu na Praça do Barão.

Durante a sexta-feira, 2/6, representantes do Cpers-Sindicato, que representa os professores da rede estadual, e da Frente dos Servidores Públicos (FSP) realizaram em Uruguaiana debates acerca dos prejuízos da reforma do IPE Saúde, proposta por Eduardo Leite (PSDB) e defenderam um salário digno para todos.  A reforma de Leite, que será votada pelos deputados ainda esse mês, na Assembleia Legislativa, implicará em um aumento significativo nos descontos mensais dos beneficiários do IPE Saúde. 

Durante a tarde foi realizada na sede do 21º Núcleo, a plenária em defesa do IPE Saúde e pela revisão geral dos salários. A diretora do 21º Núcleo, que abrande Uruguaiana, Zila Fidell, afirma que “a plenária do IPE não é variável para nossa categoria”. A Diretora do CPERS e representante do Sindicato no Conselho de Administração do IPE Saúde, Vera Lessês, afirma que “o governo do Estado protocolou a reestruturação do IPE e isto é muito grave pois temos uma defasagem do salário. Não somos nós que devemos pagar essa conta”.  

Vera Lessês, fez uma análise técnica do Projeto de Lei (PL) que reestrutura o IPE Saúde e destacou que o projeto ataca diretamente os servidores que recebem menos. “A proposta do governo é excludente, pois, retira dos baixos salários e beneficia os altos salários. O governo está retirando o princípio da solidariedade do IPE Saúde, que diz que os altos salários ajudam a custear os valores dos baixos salários”, observou.  

Atualmente não são pagos valores pelos dependentes, com a nova proposta os dependentes seriam taxados. Diante da impossibilidade de suportar o impacto financeiro causado pelo aumento na contribuição do IPE Saúde, os servidores podem ser forçados a migrar em massa para o SUS, sobrecarregando ainda mais este sistema de saúde público. 

Os representantes do funcionalismo reforçaram que a solução para o Instituto não é sobrecarregar os servidores com mais encargos, mas sim valorizar salarialmente todas as categorias, que enfrentam uma defasagem histórica de mais de 60%, e por garantir o pagamento das dívidas do Estado com a autarquia. 

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