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Leite defende bloco Sul-Sudeste lançado por Zema

imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Apontado pelo mineiro como nome forte para a eleição de 2026, Eduardo Leite foi o primeiro a sair em defesa do anúncio de Zema.

Na semana passada, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou em entrevista ao Estadão, uma frente para “protagonismo” das regiões Sul e Sudeste, o que

De acordo com ele, os governadores do Sul, Sudeste – maciçamente de oposição – já se preparam e se organizaram no Consórcio Sul-Sudeste (Cossud) para crescer em represetacao política. O Cossud é presidido agora pelo governador Ratinho Junior e, pela primeira vez, formalmente constituída promete dar trabalho ao governo federal e atuar em bloco no Congresso sempre que possível. “Temos 256 deputados – metade da Câmara – 70% da economia e 56% da população do País. Não é pouco, nê? Já decidimos que, além do protagonismo econômico que temos nós queremos – que é o que nunca tivemos – que é protagonismo político”, disse.

Se de um lado, Zema desagradou gestores estaduais do Norte e Nordeste, houve quem saiu em sua defesa e o primeiro deles foi o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O tucano foi um dos líderes apontados pelo mineiro como potencial candidato à Presidência nas próximas eleições, já que um dos planos do novo bloco é trabalhar uma candidatura viável para 2026.

Por meio de suas redes sociais, Leite falou sobre o projeto anunciado por Zema. De acordo com ele, o que o grupo quer é agir por mais equilíbrio na reforma tributária e não “discriminar” nenhuma região. Para ele, não se trata de “Estado contra Estado”. “Nunca achamos que os Estados do Norte e Nordeste haviam se unido contra os demais Estados. Ao contrário: a união deles em torno de pautas de seus interesses serviu de inspiração para que, finalmente, possamos fazer o mesmo, nos unirmos em torno do que é pauta comum e importante aos estados do Sul e Sudeste”, disse.

“A união deles (Norte e Nordeste) em torno de pautas de seus interesses serviu de inspiração para que, finalmente, possamos fazer o mesmo, nos unirmos em torno do que é pauta comum e importante aos estados do Sul e Sudeste”, completou.

“Ficou claro nessa reforma tributária que já começamos a mostrar nosso peso. Eles queriam colocar um conselho federativo com um voto por Estado. Nós falamos, não senhor. Nós queremos proporcional à população. Por que sete Estados em 27, iríamos aprovar o quê? Nada. O Norte e Nordeste é que mandariam. Aí, nós falamos que não. Pode ter o Conselho, mas proporcional. Se temos 56% da população, nós queremos ter peso equivalente”, afirmou Zema.

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