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Missão na China

RS está na delegação oficial do Ministério da Agricultura

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Para o Rio Grande do Sul, o principal objetivo é acelerar negócios no ramo das proteínas animais.

O governo do Rio Grande do Sul está na comitiva brasileira que partiu em missão internacional para a China na última sexta-feira, 24/3. Trata-se do único Estado brasileiro que integra a delegação oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), liderada pelo ministro da pasta, Carlos Fávaro. Cerca de 16 lideranças estão no grupo, os demais integrantes são funcionários de órgãos governamentais e agências.

Os interesses do Estado serão apresentados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), que enviará o diretor do departamento de Promoção Comercial e Assuntos Internacionais (DPCI), Evaldo da Silva Júnior. O diretor irá representar o titular da pasta, Ernani Polo que não assumiu o compromisso por incompatibilidade de agenda.

A Sedec vai pleitear a habilitação de cinco plantas frigoríficas de aves – Languiru (Teutônia), Carrer (Farroupilha), Mais Frango (Miraguaí), Dália (Encantado) e Nova Araçá (Nova Araçá) – e uma de bovinos – o Frigorífico Silva (Santa Maria). Quanto aos suínos, a ideia é obter o reconhecimento, pelos chineses, do status sanitário do Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação, o que vai permitir a entrada de carne suína com osso e miúdos.

O secretário de desenvolvimento econômico, Ernani Polo, lembra que o Estado já conquistou esse status sanitário pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) desde maio de 2021. Ainda segundo ele, obter o reconhecimento pela China é fundamental para aumentar o volume de exportação.

“Essa restrição à venda de carne de suínos com ossos e miúdos, segundo estudos, representa em torno de R$ 100 a menos na precificação por suíno se comparado a Santa Catarina. Para citar um exemplo, os chineses pagam, em média, US$ 4 mil por tonelada dos pés dos suínos, um mercado ao qual ainda não temos acesso, e esse produto está sendo destinado para graxaria”, explica Polo. A China tem forte influência na economia do Rio Grande do Sul, com participação de cerca de 30% do faturamento do agro em 2022, situação que a coloca como principal parceira comercial do Brasil.

A missão, além de Pequim, vai passar por Shangai. O diretor Evaldo faz uma analogia para explicar a escolha das duas cidades chinesas como roteiro: "Pequim é a nossa Brasília e Shanghai, a nossa São Paulo". Ele ressalta, assim, a importância desses locais para a realização de negócios e como centro de fundos de investimentos.

Evaldo avalia também que a viagem permite uma aproximação com lideranças dos demais países do Brics (sigla que une Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e é estratégica para atrair investimentos para o Rio Grande do Sul.

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