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Adiado

Famurs pleiteia prorrogação do prazo para pagamento de precatórios

– Famurs - Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - - O objetivo da reunião, marcada pela Famurs foi dialogar acerca dos prazos para pagamento de precatórios

A prorrogação da dívida dos precatórios foi pauta do encontro entre o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Marcelo Arruda e o presidente do Tribunal de Justiça (TJRS), desembargador Alberto Delgado Neto, nesta quarta-feira, 20/6. O objetivo do encontro foi dialogar acerca dos prazos para pagamento de precatórios, uma vez que além do cenário de destruição pós-catástrofe climática, as administrações públicas também estão sofrendo com o grande impacto da queda nas arrecadações e repasse do ICMS. 

Arruda destacou que o agradecimento ao Poder Judiciário, pela disposição, agora totalizando R$ 190 milhões para a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. “Este recurso será alcançado aos 95 municípios em estado de calamidade pública e contribui para soma nas ações de reconstrução do RS após o desastre climático que acometeu o povo gaúcho. Nossa gratidão pela parceria e solidariedade. A Famurs está à disposição para reforçar junto aos municípios que ainda não encaminharam requerimento e a abertura da Defesa Civil, que o façam para viabilizar o recebimento do recurso, bem como para acompanhar a alocação desses repasses”, enfatizou o presidente da Famurs. 

Segundo Arruda, tanto os municípios em calamidade quanto os reconhecidos como em situação de emergência não têm saldos em seus orçamentos para fazer frente aos compromissos firmados em prol dos precatórios, diante dos impactos que o RS vivencia. “Mesmo após outubro, conforme o Ato nº042/2024 da Presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, dentro do cenário atual é algo intangível para as prefeituras arcarem, ainda mais quando estamos em um ano de fechamento de contas e encerramento de mandatos”, reforçou. 

Para que os municípios possam quitar seus precatórios, a emenda necessita ainda prever linhas de crédito especiais por instituições financeiras, o que até agora não foi colocado à disposição pelo governo federal através de seus bancos oficiais. Assim, a Famurs alerta a União para que disponibilize linhas de crédito para pagamento de precatórios como previsto na Emenda Constitucional (EC) 99/2017. O pedido faz parte da pauta de reivindicação municipalista prioritária. Assim, a entidade atua nas duas frentes: suspensão temporária e linha de crédito para o pagamento. 

O ato busca suspender a cobrança das parcelas mensais de precatórios devido pelos municípios em situação de emergência e calamidade pública, pelo período dos meses de maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro do ano de 2024. A alteração no valor das parcelas suspensas determina que o valor mensal será reduzido à metade (50%), com um limite máximo de 1% da receita corrente líquida, e dispensa a recomposição do valor complementar devido no período da redução. 

Discussão adiada 

O presidente do TJRS destacou a importância da parceria entre os poderes e instituições acerca do combate aos reflexos causados pela catástrofe climática no Estado. "Essa é uma conversa importante, na qual destacamos a unidade necessária em prol da recuperação do Estado. Nós estamos atuando em conjunto através de iniciativas para a reconstrução do nosso Rio Grande do Sul", afirmou o presidente do TJRS. 

Segundo ele, o TJRS estará aberto ao diálogo acerca dos precatórios, mas não neste momento. “Chegando o final do ano, tudo dependendo do andamento da retomada do Rio Grande do Sul e claro, de acordo com o Conselho Nacional, podemos conversar novamente sobre os precatórios. Mas hoje, em virtude da vigência do Ato nº 042/2024, já deliberado através do Tribunal de Justiça, não há ainda essa possibilidade”. 

O magistrado concluiu ressaltando a convicção de que o Rio Grande do Sul tem todas as condições de superar as dificuldades. "Através da nossa força e da solidariedade de milhares de voluntários unidos em torno do mesmo objetivo, ou seja, o acolhimento das pessoas necessitadas, será possível a reconstrução do Rio Grande do Sul". 

 


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