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Bioeconomia

Estado assina termo com empresa dos EUA que prevê milhões em investimentos

Ilustração/Pexels. - Viabilizado pela Invest RS, o acordo visa consolidar o estado como polo global de inovação na bioeconomia circular.

O governo do Rio Grande do Sul firmou, nesta quinta-feira, 31/7, um termo de engajamento com a empresa norte-americana Cemvita, especializada em biotecnologia industrial. O acordo, viabilizado pela Invest RS, prevê um investimento estimado de US$100 milhões para implantação de uma planta de óleo sustentável no Estado. 

A assinatura ocorreu no Palácio Piratini, com a presença do governador em exercício, Gabriel Souza. A expectativa é consolidar o RS como referência global em inovação e bioeconomia circular. 

O primeiro contato com a Cemvita ocorreu em maio, durante o RS Day, em Nova York, durante missão internacional liderada pelo governador Eduardo Leite. Na ocasião, o CEO Moji Karimi e o diretor de Estratégia da empresa, Fernando Borba, conheceram o potencial do Estado em inovação e sustentabilidade. “Estamos avançando para consolidar o Rio Grande do Sul como líder mundial em bioeconomia. Essa parceria representa nosso compromisso com investimentos sustentáveis e com a geração de oportunidades em áreas como energia renovável e agricultura”, afirmou Gabriel Souza. 

Combustível sustentável 

A futura planta utilizará tecnologia inédita de bioconversão para produzir óleo de baixo carbono a partir de glicerina bruta, matéria-prima para o combustível sustentável de aviação (SAF). A unidade também fabricará biofertilizantes para uso em práticas agrícolas regenerativas. 

Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Leandro Evaldt, o projeto está alinhado às metas do Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável. “A escolha da Cemvita reforça a atratividade do nosso Estado como destino de negócios sustentáveis”, pontuou. 

Para o presidente da Invest RS, Rafael Prikladnicki, a parceria é um marco estratégico. “Nosso papel é conectar empresas ao Rio Grande do Sul, oferecendo suporte técnico e soluções sob medida”, destacou. 

A escolha do RS se deu pela infraestrutura, disponibilidade de insumos e histórico em políticas de baixo carbono. A nova planta será a primeira no mundo a operar em escala industrial com essa tecnologia, colocando o Estado na linha de frente da transição energética. “O Brasil, e especialmente o Rio Grande do Sul, reúne os elementos essenciais para a expansão da nossa tecnologia: ambiente regulatório moderno, acesso a matérias-primas e parceiros comprometidos com a sustentabilidade”, declarou o CEO da Cemvita, Moji Karimi. 


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