Faleceu neste domingo, 23/3, o produtor rural Antonio Martins Bastos Filho, o Antoninho, como era conhecido, um dos maiores nomes da pecuária e pioneiro na criação de gado Brangus.

Quinta geração de uma mesma família de homens do campo, que há mais de cem anos mantém o nome da Estância São Bibiano como um dos principais da agropecuária, Antoninho tinha 85 anos. Era médico veterinário, se destacou também na criação de gado Angus e de cavalo Crioulo, e era um requisitado jurado em competições das raças, se destacando no cenário nacional e internacional.

Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1962, fazia questão de dizer: “Sou uruguaianense, nascido e criado na campanha.” Antoninho era casado com Gilda e pai de três filhos: Antônio Neto (engenheiro agrônomo), Maria do Horto (zootecnista) e Ana Maria (veterinária), todos seguindo os passos do pai.

Após o anúncio de sua morte, produtores e entidades do agronegócio se manifestaram, destacando a importância e o legado de Antoninho Bastos, como a Associação Brasileira de Angus e Ultrablack (box), da qual Bastos foi presidente.

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) o considerou “um dos grandes nomes do meio crioulista” e destacou sua participação na criação da maior competição da raça, o Freio de Ouro. “Antoninho sempre foi querido por todos e integrou o grupo que deu início ao Freio de Ouro. Criador dedicado, zootecnista exemplar e um apaixonado pelo cavalo Crioulo, trabalhou incansavelmente para a expansão e a melhoria da raça”, diz a nota assinada pela diretoria, colaboradores e associados da ABCCC.

Ele foi sepultado na tarde desta segunda-feira, 24/3.