Caso de violência na UPA
Médica é agredida durante plantão na UPA

Pexels. imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Médica agredida durante atendimento recebe suporte psicológico e jurídico da administração do Hospital depois do ocorrido.
Na noite desta quinta-feira, 28/3, uma médica foi agredida verbal e fisicamente durante seu plantão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zilda Arns. De acordo com o Hospital Santa Casa, que administra a UPA, o fato ocorreu por volta de 19h e a Brigada Militar foi acionada.
A mulher apontada como agressora seria a mãe de uma criança que aguarda reavaliação médica. Segundo o administrador hospitalar Claudinei Valim, dois médicos atuavam na unidade no momento do fato. A mulher chegou com a filha às 17h58 e a criança passou pela triagem três minutos depois, sendo atendida pelo médico plantonista por volta das 18h20. Após receber a medicação, às 18h36, permaneceu em observação para acompanhamento clínico.
Por volta das 19h40, quando ainda aguardava a reavaliação, a mulher teria ficado irritada com o médico porque este atendia a outra criança, de dois anos, recém-chegada com um corte no rosto. A mulher então invadiu a sala da médica, que até então estava alheia à situação e atendia a outro paciente. Nesse momento, a mulher começou as agressões verbais e físicas, além de ameaçar a profissional.
Em nota pública, o Hospital Santa Casa de Uruguaiana (HSCU), que administra a UPA, ressaltou sua indignação e expressou “total repúdio ao ato de violência” ocorrido. “Profissionais da saúde dedicam suas vidas ao atendimento da população e não podem ser vítimas de violência enquanto cumprem seu dever.” destaca um dos trechos do pronunciamento.
Ainda na nota, o HSCU diz que “não aceitaremos que atos de violência em unidades de saúde sejam banalizados” e que “exigimos das autoridades uma resposta firme e rigorosa, com a devida punição da responsável”.
Foi feito o boletim de ocorrência pelas vias de fato, lesão corporal e desacato. A agressão registrada desenvolve ainda mais o debate sobre a segurança dentro das unidades de atendimento e a urgência de políticas que garantam proteção aos trabalhadores que atuam na linha de frente do cuidado aos cidadãos.
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